O Gustavo sentiu-se despertar com um toque leve sobre a sua pele. Abriu os olhos devagar, e a Maiara abriu um sorriso, daqueles de deixar qualquer pessoa apaixonada.
Maiara: Bom dia - sorriu e deu-lhe um beijo na cara
Gustavo: Bom dia, amor - sorriu e olhou para ela na expectativa de ver a reação
Ela segurou a cara dele e deu-lhe um beijo.
Maiara: Dormiste bem?
Gustavo: Muito bem. E tu?
Maiara: Já não me lembro da última vez que tive uma noite como esta - brincou - a nossa filha esta noite esteve tranquila - sorriu - desconfio que foi por ter o pai connosco
Gustavo: Achas? - sorriu babão
Maiara: Ela reage sempre muito quando tu estás por perto, por isso, pode ser, por te sentir aqui - deu um sorriso amoroso - a menina do papá - deu uma risada
Gustavo: Eu também sentia muito a vossa falta - sorriu de canto - só queria encher-vos de mimo às duas
Na cama, trocaram carinhos por algum tempo. Fizeram depois a higiene matinal, e foram até à cozinha para prepararem o pequeno almoço. Quando estavam na mesa a comer, estavam a conversar animados. Não deram pela Maraisa entrar em casa, mas a morena, assim que entrou ouviu as risadas dos dois e ficou embevecida. Foi até à cozinha.
Maraisa: É seguro entrar, ou vou levar um soco? - brincou
Maiara: Olha, Maraisa - falou séria e levantou-se na direção da amiga - eu não sei o que seria a minha vida sem ti - deu um sorriso e abraçou a amiga
Maraisa: Por segundos, achei mesmo que ia levar um soco - deu uma risada - tão bom, voltar a ver esse sorriso - falou enquanto a abraçava
Maiara: És a melhor do mundo - falou no ouvido da amiga
O Gustavo levantou-se e foi ter com a arquiteta.
Gustavo: Obrigado, outra vez - sorriu e abraçou a morena
Maraisa: Não precisas de agradecer, outra vez - brincou - fico feliz por se terem entendido
Maiara: É, aqui o doutor lutou mesmo para que tudo se resolvesse - trocou um olhar com o médico
Maraisa: Eu disse-te que ele não ia desistir de ti - piscou
Maiara: Dormiste com a Marília? - a morena concordou - e já comeste?
Maraisa: Tomei um pequeno almoço divinal - deu uma risada - com direito a um belo chá
Maiara: Safada como sempre - brincou
Maraisa: Tenho de dar assistência à minha mulher - deu uma risada
Ficaram os três a conversar um pouco, mas o Gustavo tinha de ir trabalhar. Trocou de roupa, e foi até à porta com a namorada.
Maiara: Voltas, quando acabares? - pediu manhosa, com os braços em volta do pescoço dele
Gustavo: Venho a voar ter contigo - deu-lhe um selinho - tenho muitas saudades para matar
Maiara: Vou ficar à tua espera - trocaram um beijo mais prolongado - bom trabalho, amor. Te amo
Gustavo: Amo-te muito - sorriu e deu um selinho na namorada, baixou-se depois à frente dela - filha, o pai vai trabalhar, mas já já estou de volta, cuida da mãe, enquanto eu não estiver, está bem? - deu um beijo na barriga - amo-te muito, princesa do pai - sorriu e voltou a ficar em pé
Trocou mais alguns beijos com a namorada e saiu. Conduziu até ao hospital, e quando ia a entrar encontrou o Henrique. O amigo tinha sido o ombro onde o Gustavo se apoiou no tempo em que esteve separado da Maiara, onde chorou, e foi também com ele que montou todo o plano de provar à ruiva que não a tinha traído, bem como desmascarar a Laura.
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Contramão
Hayran KurguMaiara, uma engenheira cheia de gavetas desarrumadas na sua mente, encontra em Gustavo o ombro amigo que lhe fazia falta, para voltar a sorrir depois da sua vida ter sido virada do avesso. Além de uma bela amizade, haverá espaço para algo mais? Fiq...