25. Consolo

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Segundo capítulo do dia, e quarto publicado hoje 😮‍💨

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Boa leitura, queridos

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Depois de algum tempo ali, no carro, na saída da praia, estavam apenas a aproveitar. A ruiva estava a sentir-se consolada por ele.

Gustavo: Queres ir para casa?

Maiara: Importas-te? Dói-me a cabeça - sorriu de canto

Gustavo: Não importo nada, pequena. Eu levo-te - sorriu

Ele deu partida, e conduziu com calma até casa da ruiva. O rádio tocava baixo, ela estava encostada no banco, e a cabeça virada para o lado. O pensamento dela estava perdido, longe, em toda a situação que aconteceu, e na dor de ter perdido o filho.

O médico, respeitou o silêncio, e o momento, dela. Segurou a mão da ruiva, e continuou a conduzir. Quando ela sentiu o toque dele, olhou e sorriu. Ele deu-lhe um sorriso também, e trocaram um olhar cúmplice. Nesse olhar, ele passou-lhe a segurança de que estava ao lado da ruiva.

Quando ele estacionou na porta do prédio, ela ia a sair do carro. O médico, não se mexeu, não sabia se ela queria ficar sozinha, ou com a Maraisa.

Maiara: Vens? - sorriu

Ele sorriu, saiu também do carro. A ruiva, abraçou o médico pela cintura, e caminharam até dentro do prédio. Subiram no elevador, e entraram no apartamento que a engenheira dividia com a amiga.

Maraisa: Já voltaste? - falou da cozinha - Como... Estiveste a chorar? O que aconteceu? - correu para a amiga que vinha abraçada ao médico

Maiara: Mara...

Maraisa: Vocês estão a deixar-me preocupada - falou séria - o que aconteceu com vocês?

Maiara: O Fernando... - falou e algumas lágrimas começaram a cair dos olhos dela

Maraisa: O Fernando? O que é que esse corno fez? Ele fez-te mal?

A ruiva contou à amiga o que tinha acontecido na praia.

Maraisa: Esse monte de merda - falou furiosa - arder no inferno é pouco para ele. Como é que ele tem coragem de falar de ti assim? Acha que é quem, depois de te ter abandonado?

A morena resmungou e falou furiosa. Depois, de repente, sentou-se ao lado da amiga e abraçou-a novamente.

Maraisa: Desculpa, meu amor - abraçou a amiga que chorou em desabafo - eu estava aqui a refilar e...

Maiara: Não faz mal - sorriu de canto e limpou os olhos - eu já estou melhor - trocou alguns carinhos com a morena - precisamos de dar gelo ao Gustavo

Olharam as duas para o homem, que se mantinha numa cadeira a observá-las. A Maraisa não entendeu para que ele queria o gelo.

Maraisa: Bateste-lhe? - o homem sem jeito, concordou - só se perderam as que não lhe acertaste

Gustavo: O nariz dele ficou pior - sorriu de canto

A morena foi buscar gelo, e voltou depois. Entregou-o ao homem e os dois consolaram a Maiara, que continuava com um semblante mais triste.

Maiara: Queres tomar banho? - sorriu

Gustavo: Cheiro mal? - brincou e ela deu uma risada tímida

Maiara: Não, não cheiras - deu-lhe um selinho

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