11. Sofazinho

468 33 8
                                        

Depois de conduzir até casa, com a Maiara ao lado, o Gustavo estacionou na garagem do prédio, e subiram no elevador até casa dele. Conversavam animados, e trocavam alguns beijos rápidos.

Sentaram-se no sofá de casa do médico. Tal como no carro, ele sentou-se e a mulher sentou-se ao seu lado. A Maiara colocou as duas pernas por cima do colo do médico, colocando depois os braços em volta do pescoço dele. O médico, coloco um dos braços em volta da cintura da ruiva, e a outra mão estava sobre as coxas dela.

Naquele sofá, trocaram beijos prolongados. Uns mais quentes, outros mais carinhoso. Sem pressa, aproveitaram aqueles momentos por que esperavam há algum tempo. Algum tempo depois, estavam apenas abraçados.

Maiara: Não era o chocolate - brincou perto do ouvido dele

O homem olhou confuso, e ela soltou uma gargalhada.

Maiara: És saboroso, e não era o chocolate que estava a influenciar o meu gostar - brincou - és tu que és muito gostosinho mesmo - riu e ele acompanhou

Gustavo: E o álcool? Não te estava a moldar os gostos? - brincou

Maiara: Parvo, eu não bebi assim tanto - riu

Gustavo: Ainda bem - sorriu - não te ia beijar se estivesses bêbeda

Maiara: Ah, então foi por isso que não insististe na bebida - provocou com um sorriso e os olhos semicerrados

Gustavo: Não - deu uma risada - tu fazes aquilo que quiseres, mas eu não ia fazer nada se não estivesses consciente - deu um cheiro no pescoço dela

Maiara: Então fica a saber que eu estou totalmente consciente - provocou

Gustavo: Folgo em saber - sorriu e puxou-a para um beijo

Perderam a conta ao tempo em que estiveram naquele sofá enquanto trocavam beijos. Não fosse pela vontade que tinham um do outro e estariam com os lábios em dor. Em uma pausa, ela encostou a cabeça no sofá.

Maiara: É tarde, preciso de ir - sorriu - precisas de descansar

Gustavo: Podes dormir cá, se quiseres - olhou de canto e sorriu - eu durmo no sofá

Maiara: Podemos partilhar a cama, eu gostei, na outra vez - sorriu e deu-lhe um selinho

Foram até ao quarto dele, que abriu o armário.

Gustavo: Tira o que quiseres - deu-lhe um selinho - vou só tomar um duche, depois podes tomar também, se quiseres

Maiara: Obrigada - sorriu

Ele saiu até à casa de banho, a ruiva sentia-se nas nuvens, o Gustavo era carinhoso, e tinha um beijo incrível. Ela tirou uma tshirt dele, que lhe ficaria enorme. Ficou sentada na cama, enquanto observava o quarto onde estava. Era todo em tons claros de cinza, tinha um armário grande, com as suas coisas.

Quando olhou para a porta da casa de banho, que se abriu, ficou espantada. À sua frente, estava o Gustavo, com o cabelo ainda molhado, só em boxers. O seu corpo, definido, estava totalmente à vista dos seus olhos. E que corpo!

Gustavo: Desculpa, esqueci-me da roupa - sorriu sem jeito

Maiara: Não faz mal, sente-te em casa - deu uma risada e ele acompanhou

Gustavo: Queres tomar um duche? - sorriu

Ela concordou, e foi na direção dele. Deu-lhe um selinho, e entrou na casa de banho. Ele suspirou, e sorriu. Vestiu umas calças moletom e uma tshirt. Deitou-se na cama e esperou pela ruiva.

Maiara: Gustavo? - deitou a cabeça fora da porta - tens uma escova de dentes a mais? - sorriu

Gustavo: Última gaveta do armário - falou com um sorriso, ela piscou em agradecimento e ele deu uma risada

Contramão Onde histórias criam vida. Descubra agora