Os dias foram passando, e a Maiara continuava em observação no hospital. Apesar da recuperação dela estar a correr bem, os médicos queriam garantir que o corpo dela estava bem, antes de lhe darem alta, depois de todos os traumas que passaram.
A pequena Júlia, estava com 2 semanas de vida. Estava um bebé maravilhosa e que deixava os pais muito orgulhosos e babados nela.
Nessa manhã, depois do pequeno almoço, os três saíram, como já tinha sendo hábito, e deram uma caminhada pelo corredor. A pequena ia no peito do pai, e o casal seguia com o braço entrelaçado um no outro. Conversavam sobre temas soltos, e nesse dia faziam planos para um futuro próximos. Sonhavam com o dia em que a ruiva recebesse alta do hospital e pudessem, finalmente, ir para casa.
Algum tempo depois, e já de regresso ao quarto, ouviram batidas na porta.
João: Bom dia, posso? - falou sorridente
Maiara: Bom dia, doutor - respondeu com um sorriso
O médico, como vinha sendo hábito, nessa semana, examinou a ruiva com cuidado.
João: Bem, tenho boas notícias - sorriu - hoje vai ter alta
Maiara: Que boa notícia - sorriu aliviada
João: Não há porque continuar aqui. A recuperação agora, é a de uma cesariana normal, por isso, não há necessidade de continuar internada - sorriu - podem, finalmente, ir para casa
Gustavo: Isso é ótimo - sorriu animado
João: Eu vou tratar da alta, está bem? - sorriu - Depois de almoço, podem ir
O médico saiu do quarto, combinando ainda os encontrar antes de irem embora.
Gustavo: Que bom amor - abraçou-a - vamos para casa
Maiara: Estou ansiosa, por irmos para nossa casa - sorriu com lágrimas nos olhos
Trocaram um beijo carinhoso.
Maiara: Ouviste filha? - falou para a menina no berço - vamos para casa, vais conhecer a casa que nós planeamos para vivermos juntos
Gustavo: Estou ansioso por levar as minhas princesas para casa - disse animado
Maiara: Estou tão aliviada - encostou-se no ombro do namorado e deixou algumas lágrimas caírem
Gustavo: Acredito muito, meu amor. Estamos juntos, e vamos estar sempre - sorriu para ela - vou mimar-te muito, dar-te muito amor, muito carinho, e mesmo que te canses, eu não vou parar - falou manhoso
Maiara: Eu não me vou cansar - sorriu amorosa
Gustavo: Não? Ótimo - deu-lhe beijinhos pela cara - porque eu quero dar-te muitos muitos mimos, mesmo
Depois de algum tempo, a ruiva foi tomar um banho, e trocar de roupa, para um conjunto moletom confortável, que a Maraisa lhe tinha trazido. Ela, e a mãe do Gustavo, estavam a ser uns anjos para eles.
Almoçaram juntos, ainda no hospital.
João: Posso? - falou da porta - venho dar-lhe, oficialmente, alta
Maiara: Doutor, obrigada por tudo - sorriu - eu não me lembro de metade do que fez por mim, mas estou-lhe muito agradecida, pelo cuidado, e por tudo o que fez também pela minha filha e pelo Gustavo. Se hoje somos uma família e vamos juntos para casa, a si o devemos
João: Eu fiz o meu trabalho - sorriu sem graça para ela - a sua, e a vossa força, foi essencial para que tudo corresse bem. Desejo-vos as maiores felicidades, e que só nos voltemos a encontrar em algum convívio entre hospitais - falou para o Gustavo e brincou
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Contramão
FanficMaiara, uma engenheira cheia de gavetas desarrumadas na sua mente, encontra em Gustavo o ombro amigo que lhe fazia falta, para voltar a sorrir depois da sua vida ter sido virada do avesso. Além de uma bela amizade, haverá espaço para algo mais? Fiq...