72. Caminhadas

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Os dias foram passando, e a Maiara continuava em observação no hospital. Apesar da recuperação dela estar a correr bem, os médicos queriam garantir que o corpo dela estava bem, antes de lhe darem alta, depois de todos os traumas que passaram.

A pequena Júlia, estava com 2 semanas de vida. Estava um bebé maravilhosa e que deixava os pais muito orgulhosos e babados nela.

Nessa manhã, depois do pequeno almoço, os três saíram, como já tinha sendo hábito, e deram uma caminhada pelo corredor. A pequena ia no peito do pai, e o casal seguia com o braço entrelaçado um no outro. Conversavam sobre temas soltos, e nesse dia faziam planos para um futuro próximos. Sonhavam com o dia em que a ruiva recebesse alta do hospital e pudessem, finalmente, ir para casa.

Algum tempo depois, e já de regresso ao quarto, ouviram batidas na porta.

João: Bom dia, posso? - falou sorridente

Maiara: Bom dia, doutor - respondeu com um sorriso

O médico, como vinha sendo hábito, nessa semana, examinou a ruiva com cuidado.

João: Bem, tenho boas notícias - sorriu - hoje vai ter alta

Maiara: Que boa notícia - sorriu aliviada

João: Não há porque continuar aqui. A recuperação agora, é a de uma cesariana normal, por isso, não há necessidade de continuar internada - sorriu - podem, finalmente, ir para casa

Gustavo: Isso é ótimo - sorriu animado

João: Eu vou tratar da alta, está bem? - sorriu - Depois de almoço, podem ir

O médico saiu do quarto, combinando ainda os encontrar antes de irem embora.

Gustavo: Que bom amor - abraçou-a - vamos para casa

Maiara: Estou ansiosa, por irmos para nossa casa - sorriu com lágrimas nos olhos

Trocaram um beijo carinhoso.

Maiara: Ouviste filha? - falou para a menina no berço - vamos para casa, vais conhecer a casa que nós planeamos para vivermos juntos

Gustavo: Estou ansioso por levar as minhas princesas para casa - disse animado

Maiara: Estou tão aliviada - encostou-se no ombro do namorado e deixou algumas lágrimas caírem

Gustavo: Acredito muito, meu amor. Estamos juntos, e vamos estar sempre - sorriu para ela - vou mimar-te muito, dar-te muito amor, muito carinho, e mesmo que te canses, eu não vou parar - falou manhoso

Maiara: Eu não me vou cansar - sorriu amorosa

Gustavo: Não? Ótimo - deu-lhe beijinhos pela cara - porque eu quero dar-te muitos muitos mimos, mesmo

Depois de algum tempo, a ruiva foi tomar um banho, e trocar de roupa, para um conjunto moletom confortável, que a Maraisa lhe tinha trazido. Ela, e a mãe do Gustavo, estavam a ser uns anjos para eles.

Almoçaram juntos, ainda no hospital.

João: Posso? - falou da porta - venho dar-lhe, oficialmente, alta

Maiara: Doutor, obrigada por tudo - sorriu - eu não me lembro de metade do que fez por mim, mas estou-lhe muito agradecida, pelo cuidado, e por tudo o que fez também pela minha filha e pelo Gustavo. Se hoje somos uma família e vamos juntos para casa, a si o devemos

João: Eu fiz o meu trabalho - sorriu sem graça para ela - a sua, e a vossa força, foi essencial para que tudo corresse bem. Desejo-vos as maiores felicidades, e que só nos voltemos a encontrar em algum convívio entre hospitais - falou para o Gustavo e brincou

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