97. Jantar Especial

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Este capítulo, na minha opinião, é muito fofo 🥰

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Nos dias seguintes, a Beatriz continuava a melhorar a olhos vistos. Eles informaram-se junto da psicóloga também, como podiam ajudar a menina, uma vez que a crise que tinha tido, foi gerado por alguma ansiedade que, pela idade ela não conseguiu controlar, nem sabia lidar. A Maiara ainda não estava a trabalhar, e tinha colocado um atestado, para poder cuidar das duas filhas. A ideia inicial, era que a Júlia ficasse na escolinha, quando a Maiara começasse a trabalhar mas, com a situação da Bia, eles preferiram assim, depois de conversarem em casal. E durante algum tempo, iam ficar as três em casa.

Era fim de semana, a Júlia estava com 6 meses. Era uma bebé extrovertida, adorava música, brincar e atenção. Adorava a irmã, e era uma babada nos pais. O tempo que passavam os quatro, eram as melhores horas do dia, para todos. Sempre que possível, eles gostavam de passear, pela natureza, explorar novos lugares e, o casal, queria que as filhas conhecessem o mundo.

Nessa manhã, colocaram, os quatro, roupas confortáveis, e saíram. Iam dar um passeio, pela cidade, e mostrar um enorme parque verde às meninas, onde havia caminhos rodeados de árvores, e ar puro, alguns animais e lagos. Foram até lá de carro, e saíram depois a pé, pelos caminhos. Caminharam devagar pelo lugar. A Júlia ainda não andava, mas ia presa no peito do pai, virada de frente. A Beatriz ia a pé, de mão dada com os dois pais, e conversavam muito. A menina era muito curiosa com o mundo, então fazia muitas perguntas.

Beatriz: Mãe? - a ruiva olhou curiosa para ela, enquanto estavam estavam sentados perto de um lago - tu não tens papás?

A ruiva respirou fundo e trocou um olhar com o Gustavo.

Maiara: Tenho, amor - rodou a menina para ficar de frente para ela - é uma história estranha - sorriu - mas eu vou tentar explicar-te, está bem?

A menina olhava atenta para ela.

Maiara: Sabes o Marco e a Almira? - a mais nova concordou - são eles os meus pais. Eu sei que disse que eles são nossos amigos, e são - sorriu - mas além disso, eles são os meus pais - respirou fundo e tentou encontrar as melhores palavras

Beatriz: Mas tu não lhes chamas pai e mãe, mamã?

Maiara: Não, amor - sorriu - nós não somos muito próximos, então eu só os vejo como amigos. Entendeste?

Beatriz: Acho que sim, mamã - abraçou a mais velha

Maiara: Mas porque perguntaste?

Beatriz: Então, porque o papá, tem os avós, eu e a Júlia, temos-te a ti e ao pai - sorriu - e tu não tens, quer dizer, eu não sabia que tinhas - sorriu de canto

Maiara: Mas tenho-vos a vocês os três, que as pessoas mais importantes da minha vida - ajeitou o cabelo da menina - tenho os avós, que eu gosto muito - sorriu - e tenho a tia Maraisa, e a tia Marília, de quem eu amo muito

Beatriz: Eu amo-te muito, mamã - abraçou a mais velha, e a ela soube-lhe muito bem

Maiara: E eu amo-te muito a ti, minha filha linda - sorriu no final do abraço

Gustavo: Abraço de família? - propôs com um sorriso no final

Os quatro, trocaram um abraço. E o Gustavo deu um selinho na noiva.

Gustavo: Amo-te muito - falou baixo

Maiara: Amo-te muito, muito - sorriu

Eles foram para casa, perto do final da manhã, e os adultos prepararam um almoço para todos. A Júlia e a Bia estavam na sala, sentadas no chão, enquanto brincavam. A mais velha tinha muita paciência com a mais nova, e adorava brincar com ela. Na cozinha, o casal conseguia ouvir as gargalhadas da bebé, e a voz da Bia a brincar com ela.

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