101. Sim

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Aos primeiros acordes da música, o Gustavo olhou para a entrada da passadeira vermelha. No momento em que viu a Maiara aparecer com a Júlia no colo, sentiu os olhos rasados de água. A menina vinha sorridente, no colo da mãe, e acenava a todos os convidados, estava com 11 meses.

Quando chegaram perto dele, o homem esticou a mão à noiva, que se chegou a ele.

Gustavo: Dois, dos meus três amores - falou para elas - estão lindas

Maiara: Tu também estás lindo, amor - sorriu para ele

O Gustavo pegou a filha no colo, deu um beijo na cara da menina, e entregou-a à sua mãe, que ia tomar conta dela.

O celebrante, começou o seu discurso, depois de os noivos estarem posicionados. Eles estavam de mão dada, e não resistiam em olhar-se, de vez em quando. O sorriso na cara de ambos, eram o espelho da felicidade dos seus corações. Pouco depois chegou a hora dos votos.

Maiara: Meu amor - sorriu para ele - nestes poucos anos juntos, já vivemos uma vida inteira, passamos por muita coisa, mas o importante é que chegamos ao dia de hoje, em que finalmente casamos. Fazes-me a mulher mais feliz no mundo, completas-me de todas as formas, e embarcaste comigo, na maior aventura das nossas vidas - olhou para as filhas - as nossas meninas - entrelaçou os seus dedos nos dele - eu prometo, admirar sempre o teu jeito, o teu cabelo desarrumado, o teu jeito de menino homem - fez um carinho na cara dele - os teus sonhos, serão nossos, e eu estarei sempre do teu lado, porque não posso prometer resolver todos os problemas da vida, mas prometo que não vais ter de os enfrentar sozinho. És o amor da minha vida, e é contigo, que quero ficar velhinha. Amo-te muito, meu príncipe - sorriu para ele

O médico estava emocionado, e tentou segurar as lágrimas.
Respirou fundo, antes de começar.

Gustavo: Princesa, confesso que sou melhor em ações do que em palavras e, escrever estes votos, foi uma tarefa árdua - brincou - estar aqui, a casar contigo, faz-me sentir um frio na barriga bom, um sentimento de amor puro, que eu quero que dure o resto das nossas vidas - sorriu - prometo cuidar de ti, e das nossas princesas, até ao meu último suspiro - olhou de relance para as filhas - prometo abraçar-te com ternura, ter a paciência que amor exige, viver no calor do teu coração, e chamá-lo de lar - segurou as mãos dela - porque é em ti, e no teu amor, que eu quero morar para sempre, minha ruivinha

A ruiva sussurrou-lhe um "amo-te" que ele retribuiu. Depois, e chegando a hora das alianças, olharam para a entrada da passadeira. A Letícia e a Bia entraram as duas. A mais velha na frente, enquanto espalhava algumas pétalas de rosas vermelhas, e a Beatriz atrás, com uma pequena caixa de madeira, onde vinham as alianças presas. Quando as meninas chegaram perto deles, os dois, baixaram-se à altura delas.

Maiara: Obrigada - sorriu para elas e a filha encostou-se a ela - estão duas princesas lindas

Gustavo: E correu tudo muito bem - falou para elas

Letícia: Vocês estão muito bonitos - falou para os noivos

Beatriz: São uns príncipes - sorriu amorosa

As meninas voltaram aos seus lugares, e eles trocaram as alianças. E foram depois autorizados a beijarem-se. O médico colocou as mãos na cintura da ruiva, e ela envolveu o pescoço dele com os braços. Finalmente, beijaram-se. Um beijo não muito prolongado, mas cheio de amor.

Gustavo: Finalmente, amor - falou para ela, baixo

Maiara: Meu marido - sorriu e deu-lhe mais um selinho

Eles foram cumprimentados depois, pelos pais do Gustavo, as filhas, a Letícia, os padrinhos de ambos.

Maraisa: Estou tão, mas tão feliz por vocês - abraçou os dois pelo pescoço - sejam sempre sempre muito felizes, amo-vos muito

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