37 - Pedido de casamento

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- Eu queria esperar o momento certo. Ensaiei a semana inteira, mas aí vai...Chloe Anna Lauren Davies, minha vida, você me daria a honra de ser minha esposa? - Finn pegou do bolso interno de seu casaco uma caixinha preta e abriu para Chloe.

Era o anel de casamento de sua avó.

-Finn! - Chloe levou a mão à boca, olhos arregalados.

-Diz que sim. - ele pegou a mão dela e beijou. - Deixa eu ser o pai dessa criança. Eu a amo como se fosse minha.

-É claro que sim! - Chloe gritou se jogando nos braços do ruivo.

-Ah, vocês só podem estar de sacanagem com a minha cara. - Ella bufou batendo palmas, fazendo os dois se separarem do beijo. - É sério isso Finn?

-Ella... - ele tentou dizer abraçando Chloe pela cintura. - Olha, só. Eu amo a sua prima e esse bebê, como se fosse meu.

As mãos dele foram para a barriga de Chloe, fazendo-a chorar de emoção.

-Inacreditável. - Ella disse rodeando o balcão para pegar sua bolsa. - Vocês dois se merecem. Felicidades ao casal de merda!

-Ella, por favor...

-Porra, cala a maldita boca, Chloe!

A morena jogou a bolsa sob o ombro e foi para a porta de saída.

-Ah, - parou e se virou para eles. - e se não ficou claro, eu me demito.

Saiu batendo a porta.

Chloe desabou nos braços de Finn. Ele a consolou, esfregando suas costas suavemente, vendo pela vitrine Ella entrar em seu carro e sair cantando pneu.

[.....]

Ella olhou pela janela de seu SUV o prédio de Maddie. A loira morava a algumas ruas de sua antiga casa. Através da fina cortina branca, que tampava a janela do apartamento de Maddie, viu luzes coloridas piscarem. Chutou ser uma árvore de natal.

Não sabia que Maddie era a louca da decoração natalina.

-Ella sua burra. Porque foi pedir demissão? Vai virar uma sem teto com certeza.

Estava fudida. Tinha acabado de pedir demissão e consequentemente despejada de seu lar temporário. Não podia ir para a casa de Henry, não com ele viajando. Descartou a possibilidade de dormir no carro espaçoso, não com a porra do frio que estava fazendo.

Só sobrava tentar a sorte no apartamento da perdição de Maddie.

Gemeu batendo a testa no volante.

-Eu vou me arrepender disso, eu sei que vou.

Pegou sua bolsa e a sacola com as roupas limpas da lavanderia e foi em direção à porta vermelha da casa de Maddie.

Ainda bem que não tinha pegado todas as suas coisas em seu antigo apartamento. Pensando pelo lado positivo, tinha calcinhas limpas para a semana.

Tocou a campainha do prédio.

-Ellazinha? - o sorriso de Maddie caiu quando a prima de sua melhor amiga apareceu a sua porta.

-Oi Madds. Atrapalho? - a garota inclinou o pescoço e olhou para dentro, ao escutar uma música e luzes estroboscópicas piscarem pelo corredor adentro.

Bom, realmente não eram luzes de natal. Era a porra de uma festa rave às 7 da noite de uma segunda-feira.

-Não. Claro que não, entra. - Maddie a tomou pela mão. - Está um frio infernal aí fora.

Ella abraçou sua sacola de roupas enquanto era conduzida por Maddie para a sala de estar.

Viu duas mulheres lindas chuparem a língua uma da outra no sofá. Matt, Lydia e outro cara, igualmente lindo, jogavam cartas na mesa da cozinha conjugada. Ella teve certeza que grande parte da beleza de Londres estava naquele pequeno apartamento.

VOCÊ E EU (HENRY CAVILL)Onde histórias criam vida. Descubra agora