36 - Ataque de ciumes

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A garota correu para a porta da frente, apenas com a camisa de Henry, bem a tempo da loira atrevida bater à porta.

-Bom dia, vizinha. - Ella cumprimentou, apoiando a mão no batente da porta.

A morena riu por dentro quando o enorme sorriso da mulher a sua frente murchou quando não foi Henry quem abriu a porta.

-Ah, er... – a loira olhou para os lados se perguntando se talvez tivesse entrado na casa errada. – Oi. Essa não é a casa do Hen-... Quem é você?

Ella arqueou a sobrancelha, inclinando a cabeça. Isso ia ser muito divertido.

-Sou a criatura adorável, não se lembra de mim? – deu uma risada forçada. – Você não é tão velha para se esquecer assim tão rápido.

A loira pigarreou, seu rosto vermelho de fúria.

-Henry está? – levantou o cesto com bolinhos. – Eu trouxe muffins de boas vindas.

-Boas vindas? Engraçado, não era o caso de nós comprarmos algo? Quando quem se mudou foi você...

-Amor. – Henry apareceu casualmente atrás de Ella. Seus braços rodearam sua cintura e a apertaram contra seu corpo forte e esculpido. – Ava, como vai? A que devo a visita?

Ella gostou de Henry ter vestido uma camisa para atender a porta. Não queria os olhos desejosos de Ava em cima do seu homem.

A morena fez questão de se debruçar contra o corpo de Henry, seus lábios se torceram em um sorrisinho sarcástico. A loira a olhou dos pés à cabeça, seus olhos azuis parando demoradamente nas mãos fortes de Henry que lhe fazia carinho discreto em seu estômago.

É isso aí querida, eu passei a noite toda fudendo esse deus grego. Ella pensou maldosamente.

-Ava? – Henry chamou novamente.

A loira pigarreou, piscando várias vezes. Trouxe seu melhor sorriso e falou diretamente para Henry.

-Trouxe muffins. – estendeu a cesta para Henry, mas foi Ella quem pegou. A morena teve que puxar com certa força para que Ava soltasse a alça. – Err... Então, a festa hoje a noite está confirmada. Vim reforçar o convite. Não aceito 'não' como resposta.

Dirigiu um sorriso para Henry, como se Ella não estivesse presente. Ella respirou fundo se segurando para não enfiar o cesto de muffins no rabo magro daquela loira oxigenada.

-Na verdade-... - Henry tentou recusar educadamente.

-Claro que sua amiguinha também está convidada. – deu um sorriso frio para Ella.

-Namorada. – Ella corrigiu.

-Desculpa? – a mulher pareceu se engasgar com a própria saliva.

-Eu sou a namorada dele. – Ella disse pausadamente cada palavra. Levou a mão livre ao pescoço de Henry e o acariciou demoradamente.

Ava deu um sorriso de escárnio.

-Não foi o que ele dis-...

-Olha Ava, - Henry a cortou. – sinto muito, sem querer ser grosso, mas eu e minha namorada temos planos para hoje.

-Ah, - a loira deu um sorriso tenso e contido. – Claro, tenho certeza que sua agenda é bem cheia. Claro. Quem sabe outro dia, sim?

-Acho que não, querida. – Ella cuspiu, antes que Henry concordasse, mesmo sem querer.

-Namorada não é sinônimo de dona, querida. Acho que o Henry pode falar por si mesmo. - Ava retrucou sem mexer um músculo de sua cara perfeitamente maquiada.

VOCÊ E EU (HENRY CAVILL)Onde histórias criam vida. Descubra agora