VOCÊ E EU (HENRY CAVILL)

67 - Vamos dar o fora desse país

N/A: Gente, como assim tem mais de 8 mil leituras e mais de 1 mil estrelinhas?! Chocada, passada! rsrsrs. Sério, vocês são incríveis! Obrigada a você que chegou até aqui e não me abandonou! Sua presença é muito importante para mim. Obrigada de coração! Espero que aproveitem o próximo capítulo. Amo vcs!

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CAPITULO 67 - Vamos dar o fora desse país

Ainda em 21 de janeiro

A MUITO TEMPO Ella não se sentia tão feliz, como naquele momento.

Ela estava com Eva em seu restaurante favorito, Bayswater. O único problema era que ele era localizado próximo ao seu antigo trabalho, a livraria de Finn.

Teve que usar todos os vários episódios de Buffy que já reprisou na vida e ativar seu lado atriz para convencer Eva que os seus olhos vermelhos eram pela falta de sono. Não teve coragem de contar sobre a briga com Harry.

Não queria que Eva ficasse com raiva de seu tio e pensasse em confrontá-lo. Sabia que sua mãe faria isso se soubesse todas as barbaridades que ele disse sobre ela.

Enquanto comiam, Eva lhe contava histórias de sua infância, lhe arrancando gargalhadas.

-Sério, hija. Você sempre foi uma coisinha mal humorada pelas manhãs. Sua babá sofria para te levar para a escolinha.

-Pobrezinha. Bem, isso não mudou. Ainda não sou uma pessoa da manhã.

-Você puxou a mim, hija.

Ella deu um sorriso.

-Eva?

-Dime, preciosa.

-Como era o meu pai? - perguntou baixinho.

Eva deu um longo suspiro apaixonado. Ella sentiu o coração doer, sua mãe era tão linda. Um dia queria ser como ela.

-Quando eu conheci o seu pai, a primeira coisa que pensei foi: Ele deve ser um príncipe inglês. Iguais aos dos contos de fadas.

Ella riu.

-Sem mentira! Seu pai era sem sombra de dúvida o homem mais lindo que eu já tinha visto em toda a minha vida. E olha que eu já tinha visto muitos homens bonitos. Eu era modelo, sabia? Mas seu avô não aprovava meu trabalho, nem meu namoro com seu pai.

-Porque seu pai era contra?

-Eu comecei a namorar Ethan no meu aniversário de 16. Nós éramos vizinhos. Ele era tão gentil, atencioso, cavalheiro. Eu me apaixonei na mesma hora. - Eva deu um sorriso saudoso. - Seu pai tinha 23 na época. Agora imagina o escândalo naquela cidade do tamanho de um ovo. Seu avô quase me matou de tanto bater depois que ele descobriu que eu estava grávida de você.

-Sinto muito. - Ella soltou comovida.

-Não sinta. Foram os melhores anos da minha vida. Eu não me arrependo de nada. - Eva pegou a mão de Ella e deu um beijo. - Você é o bem mais precioso que eu tenho. E nunca, jamais, deixe que alguém faça você se sentir menos do que você é! Está me ouvindo, preciosa? Esses olhinhos vermelhos não me enganam. Quer me contar quem foi o desgraçado que fez você chorar?

-Não foi nada. - Ella forçou um sorriso.

-Eu posso matá-lo se você quiser. Só preciso de um nome e considere feito.

A garota deu um sorriso nervoso, tentando avaliar o rosto inexpressivo de sua mãe. Ela estava brincando, né?

-Sério. Eu vou ficar bem. - garantiu. Estava ficando tão boa em repetir essa mentira que estava quase começando a acreditar. Quase.