65 - Ainda uso a sua aliança

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N/A: Alguém pediu por sofrimento nos comentários. E como eu sou obediente... Receba!!!

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CAPITULO 65 – Ainda uso a sua aliança


-AGORA QUE você e sua noivinha reataram, nada mais justo eu sair da sua casa. Ou devo dizer, a casa de vocês? - Ella soltou um sorriso debochado. Mas por dentro estava furiosa.

-E você vai para onde? Posso saber? - Henry perguntou entre dentes, cruzando os braços.

A garota quis morrer. Ali estava ela se declarando e Henry nem fez questão de negar ou confirmar se estava com Natalie.

-Vou para debaixo da ponte! - gritou para ele, cruzando os braços.

-Engraçadinha. Vai se mudar para a casa dele, não é? Como pôde mentir pra mim descaradamente?

Ella poderia jurar que viu a veia da testa dele pulsar mais depressa.

-Eu que sou mentirosa?! Você que é o mentiroso aqui. E infiel! - rosnou cheia de ciúmes. Bateu com o dedo no meio do peito esculpido dele. - E o que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, Cavill!

-Ella... não brinca comigo. - ele a pegou pelo antebraço, para que ela parasse de cutucar seu peito. Não estava machucando, obviamente, mas ela fazia de propósito só para irritá-lo. Queria arrancar toda aquela teimosia aos beijos.

A garota puxou o braço com violência, para logo depois o empurrar para longe. Precisava de espaço para pensar com clareza. O perfume dele a perturbava de forma alucinante.

-Da última vez que eu olhei, eu não era mais a sua noiva. Lembra que foi você que me deu um belo chute na bunda?! Então, vai pedir explicações para a Natalie!

-Nós não estamos juntos, Ella. Não viaja.

-Então porque você trouxe ela? Sabendo que eu estaria aqui.

Henry franziu a boca. Como dizer que ele trouxe Natalie pelo simples motivo de fazer Ella se roer de ciúmes sem parecer a porra de um adolescente?!

-Eu e ela não estamos juntos. - reforçou. - Nós somos só amigos.

-Amigos não enfiam a língua um na boca do outro, Cavill. - a garota deu uma risadinha sarcástica. - Se bem que você se dizia meu amigo e ficou pegando nos meus peitos!

Henry abriu a boca em choque.

-Em minha defesa, você - apontou o dedo para ela. - ficou esfregando esse rabo gostoso no meu pau. Nem um monge resistiria!

-Henry! Eu não me esfreguei em você! Você que ficou me provocando, seu descarado.

-Você bem que gostou.

-Você é muito cretino, mesmo. - rugiu furiosa. – Porque está mentindo pra mim?

-Ella, não é nada disso que você está pensando! - suspirou exasperado. - Deixa eu falar! Não está rolando nada entre Natalie e eu. Ela só me acompanhou. Viemos como amigos, e só.

-Não foi isso que eu fiquei sabendo.

Ella rosnou com o olhar interrogativo dele. Lembrava com clareza das palavras venenosas de Ava.

-Eu vi as fotos de vocês dois em um jantar romântico. - a garota explicou.

-Que? Não. Não foi assim que aconteceu. - Henry se apressou a dizer.

-Não acredito em você.

Henry soltou um longo suspiro passando as mãos por seu cabelo.

-Escuta. Eu estava passeando com o Kal. Aí coincidentemente esbarrei com ela perto de um restaurante. Ela insistiu em pagar um jantar como desculpas, por causa do natal. Eu não tive como negar.

VOCÊ E EU (HENRY CAVILL)Onde histórias criam vida. Descubra agora