Problem - Jiara

CAP 43

Kiara Carrera

"A forma que ela tem de ser ela mesma me faz sorrir, ela tem um jeito único de ser, pena que poucas pessoas veem isso. Ela tem um dos melhores sorrisos que já vina vida, um dia sem ve-la me sinto estranho, como posso sentir isso tão novo, tenho apenas Treze anos e meu coração bate forte por ela.

Me sinto estranho ao pensar nisso morando ao lado de sua casa, o pequeno chaveiro que "roubei" de seu quarto fica em minha cabeceira, penso todos os dias pensando como você consegui gostar tanto de morangos. Você me fez associar uma fruta a você, como pode?

Pareço uma menhinha escrevendo isso mas de alguma forma preciso libertar isso de mim, como pode gostar de alguém que briga vinte quatro horas incessantes? Não sei, deve ser por isso que gosto dela. Como dizem minha mãe, quem muito se odeia, muito se ama.

Se Jonh b souber disso ele vai rir da minha cara até entrarmos para a faculdade. De forma alguma ele pode saber o que estou escrevendo, ele vai dizer que estava certo e não quero de forma alguma dar esse gostinho para ele.

Kiara tem um jeito único de ser que poucas pessoas veem, ela por trás dessa fama de durona é uma menina como as outras. Mas ela é uma das melhores pessoas que já conheci, por isso me apaixonei por ela, a dona dos meus sorrisos idiotas e espontâneos.”

Acabei encontrando esse papel na gaveta de Jj, ele parece ser hem antigo pois sua caligrafia é de quando era mais jovem. Encaro o papel em minhas mãos por um tempo, estou sentada na cama de Jj encarando o papel.

Deito na cama com o papel sobre o peito, sorrio para o teto sentindo o papel gelado contra minha pele desnuda. Jj sabe me surpreender, não imaginava isso de forma alguma.

Guardo o papel em seu devido Jugar e desço encontrando Jj sentado no sofá assistindo um jogo de futebol. Me sento ao seu lado e seus olhos parecem vidrados na TV, fico alguns segundos ali parada até ter uma ideia.

Me aproximo dele e ponho minha mão em sua coxa, seus braços estão abertos sobre o encosto do sofá, seu corpo está relaxado, acaricio sua coxa lentamente e vejo que de alguma forma meu toque surtiu efeito sobre ele. Continuo acariciando sua perna e percebo que ele tenta se concentrar no que está assistindo, ele umidece os lábios e respira fundo, bingo.

Me mexo um pouco me aproximando minimamente de seu corpo e o vejo engolir em seco, ele sabe o que quero fazer e está me dando plena liberdade para isso. Minha mão se aproxima da sua virilha e ele se mexe no sofá como se arrumasse a sua postura.

- O que pretende Kie? - Pergunta sem me direcionar o olhar.

- Nada de mais. - Respondo simples.

- Eu sei exatamente o que você está fazendo. - Diz com um sorriso pervertido nos lábios.

- Se sabe então por que perguntou?

- Que pervertida você.

Diz deslizando sua mão sobre minha coxa, olho em volta e a casa parece vazia.

- Fiquel sabendo que reformaram a banheira lá em cima. - ele diz insinuando algo pois seu olhar está escuro.

- Um banho? Gostei. - Digo pegando em sua mão.

Subimos as escadas as pressas, entramos no quarto de hospedes onde a banheira está e ao fechar a porta Jj ataca meus lábios. Nossos beijos geralmente são intensos mas esse é calmo, estamos apreciando a boca um do outro. Caminhamos até o banheiro com jj depositado beijos em meu pescoço até meus ombros. 

Ao chegar na banheira a ligo e ponho os sais na água morna, enquanto a banheira enche Jj toma meus lábios novamente, suas mãos afirmam meu rosto ao seu, colo nossos corpos sentindo tê-lo por perto. O único barulho é da água preenchendo a banheira ao nosso lado.