CAP 58

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Jj Maybank

Eu não sou ciumento ou algo parecido mas sei quais intenções desse moleque, tenho informações o suficiente para acreditar que ele estava dando em cima da minha namorada. Por trás daquela cara de bom samaritano ele queria sair com a Kie, pelo que entendi ele iria convidar ela para sair na hora que cheguei. Eu confio cegamente em Kiara mas não confio nele.

Eu sei que ela não me trairia como eu também não mas ele tem cara de ser aquele moleque que vê uma brecha e se joga para cima. Já não ia com a cara desse moleque antes agora a situação pior drasticamente. Eu posso estar exagerando mas ele chegou ontem e já está se jogando para cima dela, ele é cego e não viu a aliança no dedo dela?

- Você está bravo. - Sua voz me tira dos meus devaneios.

- Não estou. - Nego ao dobrarmos na principal.

- Eu conheço você desde pequena esqueceu? Seu maxilar está trincado, indicando que você está bravo.

O problema de namorar a pessoa que cresceu com você é isso.

- Quem ele pensa que é? - Questiono parando no sinal vermelho.

- Charlie? Sério Jacob, você ainda está pensando nisso? - Pergunta ao por os pés no painel do carro.

- Eu conheço esse tipo e conheço ele, não importa se você está usando uma aliança ou uma burca. - Respondo e ela ri. Retira os pés do painel do carro e se aproxima de mim.

- Esse ciúme me faz sentir uma coisa...
- Sua voz é calma, ela põe a mão na minha coxa antes de proceguir. - Eu quero conhecer aquela mesa de bilhar.

Ela se referi ao quarto onde a mesa de bilhar está.

- Mais precisamente subir em cima dela. - Suas palavras me ascendem.

- Que menina malvada. - Seguro seu queixo e depósito um beijo nos seus lábios que ela os lambe em seguida. - Você é minha ruína Carrera.

Digo e o sinal abre.

- Duvido que você não pensou em quinze maneiras de transar comigo em cima dela.

Diz mas ela está enganada, eu pensei trinta e oito, corrigindo trinta e nove pois ela me deu outra ideia.

- As vezes me assusta a forma que você me conhece. - Digo e ela sorri.

- Adoro seu gosto de menta.

Ela passa o polegar no canto da boca arrastando o dedo pela extensão do lábio inferior, ela está fazendo de tudo para que eu foda ela em cima daquela mesa e pode apostar, ela está quase conseguindo.

- Kiara... - Minha voz sai mais baixa que eu esperava.

- O quê? Eu fiquei semanas sem nada por você está debilitado, Quer que eu faça o quê? - Ela pergunta. - Não procurei outro pois nada se compara a você.

Se explica e não consigo contem a risada.

- Ninguém supera o papai aqui! - Bato no peito.

- Se continuar assim terei que procurar um... - Lhe olho e ela cai na gargalhada. - Eu caço o filho da puta no inferno e faço origami dele! - Digo bravo sua risada aumenta.

- Eu amo deixar você assim, meu esporte favorito. - Diz após sessar sua risada.

- Você adora testar minha Paciência.

- Eu amo.

- Vou me vingar disso. - Declaro ao chegarmos em nosso condomínio.

- Mau posso espera por isso. - Sua voz é sedutora.

Chegamos em casa e Kiara foi para a sua, entro me casa e para variar está vazia, subo para arrumar quarto e jogo minha mochila em cima da cadeira, senti na cama e levo as mãos ao rosto, a aliança gélida contra minha pele tem um leve contraste. Encaro a mesma sorrindo como um idiota, a retiro do dedo e a ponho na luz da janela inclinando a joia levemente para o lado, sorrio ao ver o que nela está grifado. "Jiara" são como se fosse um shipper nosso que nossos amigos criaram quando éramos pequenos e o shipp ficou e não é que se tornou real.

Eu me pego pensando em que momento da minha vida eu imaginei estar fodidamente apaixonado pela minha vizinha, que ela seria o motivo pelo qual acordo todos os dias para ver aquele sorriso perfeito e contagiante que só ela tem.

É, o amor transforma, não acreditava nisso até sentir na pele, isso mostra o quanto somos equivocados em relação a tudo.

Kiara Carrera

Entro em casa e advinha? Ninguém habita o ambiente, normal dos Soares. Minha mãe deve estar em uma reunião, meu pai também e Kim na casa de uma amiga conclusão: A casa estã um silêncio. Caminho até a cozinha após largar minha mochila e as chaves, abro a geladeira e pego uma pizza do dia anterior à pondo na ilha da cozinha.

Abro a caixa e quatro fatias de queijo e calabresa me esperam, pego um refrigerante e o ponho ao lado da pizza. Levo a fatia até a boca e o sabor da satisfação me preenche, nada melhor que uma pizza gelada. Apoio minhas mãos no mármore monocromático em tons claros pensativa.

Eu me acho uma pervertida por isso mas quero a todo custo ser fodida em cima daquela mesa, me sinto ansiosa por isso. Chego a sentir as mãos grandes de Jj em meu corpo, o que esse menino faz comigo? Ele me acende, me irrita, me ama,me consome, me olha como ninguém jamais olhou, com amor.Fecho a caixa de pizza que ainda tem um pedaço e a coloco na geladeira, quardo as coisas que usei e levo minha mochila para cima. Desço pegando a chave de casa e saindo.

Jj Maybank

Continuo deitado refletindo sobre minha vida quando a campainha toca me tirando dos meus pensamentos. Desço as escadas enquanto pensava em Kiara. Ao abrir a porta um sorriso surge em meus lábios.

- Já está com saudades? - Questiono e ela sorri.

- É inevitável. - Ela diz ao entrar me abraçando selando nossos lábios, fecho a porta com o pé sem parar o beijo.

- Pizza de calabresa? - Pergunto ao lamber o seu lábio inferior.

- Na mosca! - Assenti.

Selo nossos lábios a puxando para mais perto do meu corpo.

- J. - Ela me chama contra meus lábios em forma de repreensão.

- Estamos sozinhos. - Afirmo e ela pula em meu colo, a seguro pela bunda a deixando estável.

- Tive uma ideia. - Ela diz pervertida e sei exatamente o que quer.

Subo com ela pelas escadas até a sala de bilhar que fica no meio do corredor dos quartos, a porta sempre fica aberta mas agora mesmo estando sozinhos pode chegar alguém e não quero parar o que estou prestes a começar. Desço kiara lentamente e sua intimidade encosta no meu amigão e quase solto um gemido.

- Wow. - Ela diz após se virar.

O lugar não é aquelas coisas, é uma sala grande invernizada com estantes de livros e uma ampla mesa de bilhar. Ela caminha lentamente e ao chegar na mesa, seus dedos percorrem a superfície das bolas juntas em formato de triângulo, tudo parece passar em câmera lenta enquanto ela observa o lugar e eu a observo.

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Problem - JiaraOnde histórias criam vida. Descubra agora