Problem - Jiara

CAP 64

Kiara Carrera

Passo minha unha em seu abdômen enquanto seu olhar não sai de mim. Puxo sua calça até que ela fique a baixo do seu joelho, após isso minha mão pousa sobre seu membro sobre o tecido enquanto seu olhar me queima.

- Eu amo quando você me olha assim. - Digo puxando o elástico da sua cueca para baixo.

- Me sinto a mulher mais linda desse mundo. - Revelo e ele sorri.

- Mas você é a mulher mais linda desse mundo, merece ser admirada de tal forma. - Meu coração salta ao ouvir essas palavras.

- Eu preciso ter você dentro de mim. - Massageio seu membro enquanto os olhos dele me observam cautelosamente.

Levo seu membro a boca enquanto Jj afunda sua cabeça no travesseiro fechando os olhos. Massegeio lentamente sentindo ele pulsar em minhas mãos, após alguns minutos nesse processo paro e me levanto, ele abre os olhos e presta atenção em cada movimento meu.

Subo em seu colo pondo meus joelhos ao lado do seu corpo e deslizando em seu membro, ele fecha seus olhos ao segurar em minha cintura. Os movimentos se iniciam, Jj move minha cintura de cima para baixo em movimentos lentos, me apoio em seu peitoral enquanto nosso olhares se cruzam. Aumento os movimentos e me abaixo para beijar seus lábios, mordo seu lábio inferior lhe arrancando um gemido.

Ele move seu quadril sincronizado com os meus movimentos, encosto minha testa na sua enquanto Jj se move mais rápido indicando a chegada do seu orgasmo. Prendo seu labio inferior entre meus dentes enquanto ele geme ao gozar. Saio de cima dele me jogando em sua cama, meu peito sobe e desde quase acelerado.

- Era para isso que veio visitar seu namorado? - ele pergunta me fazendo rir.

- Também, estava com saudades de ficar deitada com você. - Explico e ele me puxa para deitar em seu peito nu.

- Eu também. - Concorda beijando meus cabelos. - Eu tenho mesmo que ir nesse baile? - questiona me fazendo rir.

-Precisa, é nosso último ano de faculdade, vamos comemorar. - Peço e ele sorri.

- Eu não deixaria você ir sozinha. - Ele beija minha testa.

- Descobri que somos como minha mãe e meu pai eram quando jovens. - Digo e ele me olha interessado.

- É mesmo? Como eles eram? - Pergunta enquanto seu dedo se move em minhas costas fazendo um leve atrito no local.

- Eles se odiavam, essa parte nós já sabemos mas ele disse que era como você, não queria relacionamentos até conhecer minha mãe e...

- Eu não me relacionava esperando você perceber seu amor platônico por mim e se declarar. - Ele diz convencido me fazendo rir alto.

- Meu Deus Jacob! - Levanto a cabeça para encara-lo.

- Mas pelo que li na sua anotação guardada na gaveta do quarto de Santa Bárbara você que tinha um amor platônico por mim. - Digo e sua expressão muda.

- Você ganhou! - Sua expressão derrotada o deixa fofo.

- Cara eu não era assim! - Digo ao por minhas mãos no rosto.

- Assim como? - ele pergunta confuso.

- Achar expressões faciais fofas. - Respondo e sua risada é alta.

- Eu sou fofo? - Pergunta e me viro para encara-lo.

- Você sabe ser todas as versões nas horas certas, sabe medir seu humor com tanta facilidade que até sinto inveja. O que mais gosto em você é sua espontaneidade, faz as coisas por impulso sem pensar, se joga no desconhecido sem medo, coisa que tenho medo de fazer. - Explico e sua mão acaricia meu rosto suavemente.

Fecho meus olhos sentindo seu toque suave, por mais que ele tenha mãos de um baderneiro com várias cicatrizes seu toque é sensível e delicado, seu carinho me acalma e faz ficar inércia nele por segundos incontáveis. A calmaria depois da tempestade, vi isso em um documentário acontecem em furacões mas faz tanto sentido em nosso caso que não parece estranho comparar nosso relacionamento a um acontecimento meteorológico.

- Cara eu uso uma aliança! - Exclama levando sua mão ao alto contra a luz da janela.

- Eu também! - Levanto a minha ao lado da sua mão e rimos do que acabamos de fazer.

- Parecemos duas crianças com seu brinquedo novo. - ele assemelha. - Que será duradouro.

- Duradouro?

- Eu quero me casar com você, ter filhos, ficar velho resmungando pela nossa casa, reclamar de meninos em relação a nossa filha, buscar ela em festas pois não terei argumento para debater pois era igual. - Reponde me fazendo rir.

- Primeiro namorado... - Digo já sabendo a continuação.

- Sem namorados Kie. - Contesta me fazendo rir.

- Ela será uma freira? - Pergunto e ele me olha.

- Eu acho conceito. - Ele responde simples.

- Se ela puxasse seu gênio a conversação seria impossível. - Declaro e ele ri.

- Se puxasse a sua teimosia estariamos ferrados. - Rebate.

- Se puxasse ao seu égo coitado do infeliz que queira namora-la. - Digo.

- Se puxasse a você teríamos problemas. - Ele diz levando o braço para trás da cabeça.

- Por quê? - Pergunto curiosa já que envolve a minha pessoa.

- A sua beleza nos traria muitos problemas. - Diz e depois deposita um selinho em meus lábios.

- Contra fatos não há argumentos. - Repondo e ele sorri.

- Cara como pode amar alguém de forma que parece que seu coração vai explodir de tanto amar aquela pessoa? - Pergunta olhando para o teto.

- Eu não sei, quando descobrir me avisa. - Me aconchego em seu tronco e ele envolve seus braços em volta de mim.

No final tudo deu certo, os contos de fadas existem sim, eu não achava que seria digna de um, me achava insuficiente para amar alguém. Achava que não saberia lidar com isso e não sabia, Jj me ensinou de forma silenciosa, nem percebi mas já tinha aprendido isso, meu conto de fadas parece um filme tosco da Netflix mas que todo mundo gosta.

Nessa trajetória eu aprendi que alguém pode me desejar para sempre. que pode ser duradouro.

que obstáculos podem surgir no caminho, surgem para todos sem exceções mas poucos conseguem atravessar juntos e seguir em frente, ou que esses obstáculos mudem o amor de duas pessoas, por isso quase ninguém sobrevive depois desse caminho.

Mas para quem é paciente o final te reserva um campo repleto de flores e pássaros cantando como se estivesse no filme da Branca de Neve. A vida adulta chega quando você joga seu capelo para cima na sua formatura e recebi seu diploma pelo qual estudou anos. Ali a vida gira completamente, tudo que você se preparou para fazer terá que pôr em prática pois depende disso.Você já saiu da casa dos seus pais e se você se meter em encrenca terá que sair dela sozinho. Vantagens e desvantagens da maioridade.

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