Black Out Days ✧ l.s • ABO •

Instinto animal

Eu gostei desse capítulo hihihi

Espero que também gostem.
Não se esqueçam de votar e comentar o quanto puderem. Beijos e até o próximo!!!! Amo vocês, obrigada por todo o apoio.

xxx

O primeiro pensamento claro de Harry ao abrir os olhos pela manhã, foi surpresa ao encontrar Louis dormindo profundamente sobre a cama bagunçada. Ele costumava acordar cedo todas as manhãs , então o ômega nunca o encontrava no quarto.

Harry ergueu seu corpo, apoiando os cotovelos sobre o colchão macio, enquanto observava o alfa dormir. Parecia que cada pedaço do seu corpo estava enrijecido. O ômega contraiu as sobrancelhas e levantou-se da cama, dando passos curtos e receosos na direção de Louis.

Uma parte sua queria voltar correndo para a cama, mergulhar entre os edredons e cobrir até cabeça. Mas ele se manteve firme. A expressão de Louis era tensa e uma sensação perturbadora tomava conta do ômega.

O alfa se remexeu sobre a cama, parecendo agoniado e desesperado. Harry conseguia ouvir as batidas fortes do seu coração, em uma completa desordem. O ômega inclinou-se, tocando delicadamente a pele quente do rosto do alfa, afastando a franja suada que grudava em sua testa.

— Alfa... — Harry sussurrou , enquanto desliza o polegar pela bochecha do alfa, sentindo a barba rala espetar sua pele — Acalme-se.

Louis abriu seus olhos de abrupto, completamente assustado e transtornado. Ele ergueu seu corpo e agarrou o ômega pelos ombros, segurando-o firme, enquanto mantinha suas orbes escuras presas nas verdes brilhantes.

— Ômega... — sibilou baixinho, soltando o corpo de Harry, se jogando sobre o colchão novamente — O que... — ele inspirou fundo, sentindo o aroma adocicado do ômega acalmar seus sentidos — O que está fazendo?

— Assustado. — abaixou-se em frente ao alfa, ajoelhando próximo a cama, mantendo os olhos fixos em Louis que ainda parecia transtornado — Pesadelos?

— Digamos que sim. — por um momento, Harry se distraiu com a visão do peitoral firme e liso do alfa. Ele nunca havia reparado em todas aquelas tatuagens que cobriam sua pele, na verdade ele nunca havia tido oportunidades.

Mas os devaneios sobre a beleza máscula de Louis se dispensaram abruptamente assim que o alfa ergueu seu corpo, sentando-se na beira da cama.

O ômega ergueu os olhos verdes, ofegando em surpresa ao encontrar os azuis fixos em si.

— Também tenho pesadelos. — Harry confessa, se mantendo na mesma posição. Louis assente, deixando que seu olhar percorra cada centímetro do corpo curvilíneo do ômega, coberto apenas por uma camiseta branca que lhe pertencia — Ruins.

— O que fazia aqui? — questionou ao ômega que apenas encolheu seus ombros — Você tocou em mim...

— Desculpa. — sua voz soou por um fio, em um sussurro sutil — Preocupado. — o ômega apontou para o peito desnudo do alfa — Batia forte.

— Volte para a cama, ômega. — Harry entendeu que não se tratava de uma ordem e sim, de uma súplica. O alfa parecia transtornado. Seus olhos continham uma coloração diferente de todas as outras que Harry já tinha visto.

O ômega se colocou de pé, atraindo o olhar do alfa para suas coxas grossas e descobertas. Louis pigarreou, erguendo os olhos para o rosto de Harry.

— Como foi o seu Rut? — a pergunta do ômega, arranca uma expressão surpresa do alfa que contrai suas sobrancelhas — O cheiro é forte, alfa.

— Quantos anos você têm, ômega? — Louis perguntou, não mascarando a curiosidade. Harry parecia tão inocente as vezes, o que o preocupava.

— Tenho dezenove. — disse o ômega com um olhar desconfiado — Você?