Família Tomlinson

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A luminosidade esmaeceu e Harry se deu conta de que estava contraindo os olhos para conseguir ler seu livro. Ele ergueu os olhos para o céu e percebeu que uma nuvem escura tinha encoberto o sol. Não parecia ser uma nuvem de tempestade, mas deu pra notar que o sol agora, estava bem mais distante no horizonte do que imaginara.

Fechou o livro e se levantou do gramado, caminhando até o lado de dentro da cabana. Seguiu com os olhos, o aroma que sentia do seu alfa. Louis se encontrava em sua poltrona, fumando um cigarro. Exatamente como fazia todos os dias.

— O que te aborrece, alfa? — o ômega deixou o livro em seu lugar na estante e seguiu até Tomlinson, que mantinha um olhar indecifrável — Não precisa tentar esconder sua aflição. Eu sinto você.

Louis jogou a cabeça para trás e soltou a fumaça do cigarro por entre seus lábios. Ele respirou fundo e olhou na direção do seu ômega.

— Podemos viver em paz se eu me juntar aos meus irmãos. — disse de uma vez. Harry manteve sua expressão serena, apenas aguardando que Louis continuasse — Eu meio que topei, mas antes preciso saber o que você acha. Se não concordar, sabe que não irei contráriá-lo.

Harry piscou lentamente. Nunca havia pensado que os irmãos de Louis pudessem propor algo assim. Nesse momento o ômega não sabia exatamente o que dizer. Ele foi perseguido duas vezes pela família do seu alfa. Jhonny foi morto por um deles. Por que confiaria que eles os deixariam em paz?

— O quê?

— Amor... — Tomlinson se levantou, apagou a bituca de cigarro no cinzeiro e a descartou — Eu sei que parece loucura. — ele riu, balançando a cabeça — E realmente é, mas eu estou disposto a tudo para ficar em paz com você. Viver a vida que sempre sonhamos.

— A vida que sempre sonhamos? — o ômega questionou, incrédulo — Preso a sua família psicopata? — Louis baixou os olhos, deixando um suspiro escapar — Me desculpe, eu não...

— Você está certo, Harry! Mas eu quero tentar. — aproximou-se do ômega, entrelaçando suas mãos — Eu tenho um plano. Mas eu só vou conseguir se estiver unido a eles.

— Um plano que consequentemente te coloca em risco? — Tomlinson não respondeu. Harry pressionou os lábios e assentiu — É realmente o que você quer?

— Não exatamente, mas eu quero ter a chance de me livrar deles. Todos eles.

Harry suspirou. Achava tudo aquilo uma grande maluquice.

— E como seria? Viveríamos lá com eles? Como isso pode dar certo, Louis?

— É só até eu me tornar forte o suficiente para enfrentá-los. — os olhos azuis pareciam suplicantes. Harry teve a nítida impressão de que Louis também sentia medo — Me dê uma chance de acabar com isso tudo, Harry.

— Lou...

— Se você não quiser, nós não vamos, ou... Se quiser voltar, se sentir desconfortável, voltamos imediatamente.

— Eu vou... Poder ser livre? — os olhos verdes estavam úmidos — Como eu sempre quis?

Louis pensou a respeito. Harry poderia ser livre. Poderia sair sozinho, ir ao lugares que sempre quis. Tomlinson é quem não seria totalmente livre. Mas isso não importava agora.

— Claro, amor. — o ômega assentiu — Você sabe que tudo que eu faço é por você, não é? — Tomlinson segurou os cantinhos do rosto de Harry com suas mãos — Literalmente tudo, Harry.

Black Out Days  ✧ l.s • ABO •Onde histórias criam vida. Descubra agora