Black Out Days ✧ l.s • ABO •

Fora de controle

Oie....

Então, sei que muitas coisas ruins aconteceram no decorrer da fic. Eu não pretendo acabar com a fanfic por agora, o que significa que mais coisas poderão acontecer.

Na verdade eu ainda quero prolongar muito e para a fanfiction não se tornar algo cansativo, teremos altos momentos de tensão e tristeza. Mas não se preocupem, também teremos muito clichêzinho e muitas cenas fofas dos larry.
Espero que estejam gostando e que não me abandonem. Beijos, amo vocês.

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— Senhor Tomlinson, por favor tente se acalmar. — disse a enfermeira, se mantendo entre Louis e a porta do quarto onde Harry se encontrava — O médico precisa de privacidade para atender o ômega.

— Eu só quero notícias do meu filhote e do meu ômega.

— Sinto muito, mas precisa aguardar. — o enfermeiro lhe deu as costas e entrou no quarto. Louis grunhiu, socando a parede ao seu lado.

— Que droga! — berrou, passando as mãos pelos cabelos, puxando-os com força — Que merda do caralho!

— Vai ficar tudo bem, Louis. — Niall tentou segurar o braço do alfa, mas ele se esquivou, afastando-se. Tomlinson iniciou uma caminhada de um lado para o outro — Louis...

— Sempre que deixo ele sozinho acontece alguma coisa. Caramba! O que há de errado? Por que tudo desanda quando estamos bem? — apoiou as mãos na parede, abaixando a cabeça. Ele fechou os olhos e respirou fundo — Isso tudo é culpa minha.

— Por que isso seria culpa sua? — Horan se aproximou novamente do amigo — Essas coisas acontecem, Louis.

— Talvez eu só esteja pagando por tudo que fiz. — ergueu o punho fechado, socando a parede mais uma vez. Sentiu seus dedos arderam, mas apenas ignorou aquele pequeno incômodo — Você sabe o quanto aquele ômega desejava ter filhotes? — virou-se na direção do alfa de olhos azul-celestes — Harry não merece nada disso. Não sei o que fazer, Horan.

— Vamos aguardar notícias.

Tomlinson permaneceu ao lado da porta, enquanto aguardava pelo médico. Ele não conseguia ouvir nada e isso o deixava cada vez mais apreensivo.

Minutos se passaram. Louis estava prestes a bater na porta outra vez, quando a mesma foi aberta. O enfermeiro de cabelos escuros e olhos azuis surgiu em seu campo de visão.

— O doutor liberou a sua entrada.

Louis assentiu e entrou no quarto feito um furacão. Ele engoliu seco e parou aos pés da cama ao encontrar o seu ômega deitado sobre a mesma, desacordo.

— Senhor Tomlinson...

— Ele está bem? — aproximou-se do médico, enquanto esfregava as mãos — E meu filho? Como eles estão?

— Eu sinto muito, mas seu ômega teve um aborto espontâneo. — Louis pressionou os lábios e balançou a cabeça, piscando suas pálpebras para afastar as lágrimas que se formavam em seus olhos — Ele teve alguma queda recente ou passou por um momento de fortes emoções?

— Na verdade sim, ele...

— Vocês vão precisar evitar isso a todo custo se quiserem tentar de novo. O ômega possui uma deformidade no útero, mas creio que consigam novamente. Precisa cuidar dele.

— Eu farei de tudo para protegê-lo.— o alfa olhou na direção de Harry — Ele é tudo para mim, doutor. — engoliu o nó preso em sua garganta. Sentia lágrimas e soluços querendo ser liberados, mas por algum motivo, ele não conseguia chorar. Não naquele momento — Não vou perder mais ninguém.