Paralyzed | Michael Clifford

capítulo 19

o casal acabava de chegar na fazenda dos pais da garota para a comemoração de aniversário surpresa da jovem. Michael acabou saindo com a garota e ao chegar lá, todos os seus amigos e familiares estavam ali, cantando parabéns para Rachel, que estava emocionada com a surpresa. 

- faça um desejo.- sua mãe pede, com o bolo a frente de sua filha. as velas estavam acesas e fechando os olhos, ela faz o seu desejo de aniversário e apagou as velas. 

-feliz aniversário, meu amor!- ela ouve a voz de Michael e em seguida, sente sua mão envolver sua cintura. ela se vira para poder agradecer olhando em seus lindos olhos e nota um buquê de rosas vermelhas em sua mão. 

- eu sei que flores são uma das suas coisas favoritas...- ele diz e entrega o buquê a sua namorada. 

- obrigada, amor. eu te amo!- ela disse e envolveu sua mão que estava livre, até sua nuca e o beijou com ternura. 

eles permanecem naquela tarde, até o amanhecer sob conversas, danças e se deliciando com os pratos que sua mãe preparou para aquele dia especial. era o primeiro aniversário dela desde que Michael e a garota estavam juntos e ela esperava que seria o primeiro de muitos. 

- Michael, eu levo você.- a loira diz totalmente manhosa, sentada no colo de seu namorado, impedindo que ele pegasse a estrada aquela hora da noite, mesmo sabendo que ele precisava estar no aeroporto dentro de algumas horas. os garotos estavam a sua espera para mais uma turnê. 

- está tudo bem..- ele garante e garota deita sua cabeça em seu ombro e fecha os olhos por um instante.

- não acho uma boa ideia você pegar estrada tão tarde...- ela volta seu olhar para ele e propõe.- vamos dormir e eu levo você. chegaremos a tempo e estaremos descansados.- Michael riu, ainda fitando o rosto preocupado dela. 

- você fica tão linda quando está preocupada.- ele diz e Rachel revira seus olhos. ela realmente estava preocupada.

- é sério amor, está tudo bem. eu vou devagar e com cuidado, confie em mim.- Michael pede e a garota suspira, sabendo que não conseguiria fazê-lo mudar de ideia. então, ela apenas aceitou. ambos foram para o carro e Michael adentrou, Rachel ficou do lado de fora. 

- coloque o cinto!- ela pede e assim ele faz. Rachel não queria correr nenhum risco de Michael esquecê-lo de colocar.

- mais alguma coisa?- ele provoca, fazendo-a se irritar e bater o pé sobre a grama com indignação pela situação. o loiro colocou sua mão sobre a de sua namorada e a acariciou. 

- eu te amo, Rachel. assim que chegar em casa, deixo uma mensagem, caso não me atenda.- ele garante, a deixando um pouco mais aliviada, mas não tanto. 

- eu também te amo, Michael...- ela suspira, não querendo dizer a ele o quão preocupada estava, já que sentia seu peito se apertar naquele momento. mas ela também não saberia explicar, só não gostaria que ele fosse naquele momento. 

mas Michael ligou o carro e se despediu uma última vez, seguindo para a estrada de chão por alguns quilômetros, antes de pegar a estrada que ficaria por algumas horas antes de chegar a cidade e deixar Rachel com o coração na mão. 

Michael havia ido a alguns minutos e ela já não era mais a mesma. era nítida a preocupação em seu rosto. todos tentavam ajuda, mas não era o suficiente. seu peito se apertou e uma terrível angústia tomou conta de si. ela gritou o nome de Michael em plenos pulmões, assustando a todos a sua volta. 

- filha, o que houve?- sua mãe pergunta e a abraça. ali, ela não consegue segurar suas lágrimas e simplesmente chora como nunca havia chorado a muito tempo. 

- tem algo errado, mãe. eu estou sentindo! 

- com Michael? não filha, está tudo bem! 

ela sabia que não estava. era questão de alguns minutos até que a notícia chegasse a ela. mas o quão forte pode ser a conexão entre duas pessoas? a de Rachel e Michael, era forte o suficiente para ela saber que algo estava errado. 

Rachel acorda com o barulho de seu despertador e agradece por aquilo. ela odiava viver aquele pesadelo. se levantando, ainda sonolenta, ela calça seu chinelo e segue até o quarto ao lado, o de Michael para mais uma mudando de posição daquela noite. assim que ela faz, volta para a cama, adormecendo até que o último sinal do seu despertador. aquela era sua rotina e ela não reclama. afinal, eles estavam próximos de se casarem e precisavam lidar com tudo sozinhos.