capítulo 33

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Perdão pelo capítulo pequeno, estou bastante insatisfeita com ele... talvez no futuro eu melhore. Prometo que no próximo vou melhorar. Boa leitura e espero que gostem! 🥰

 Boa leitura e espero que gostem! 🥰

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Ele sabia que algo estava errado. Assustado, Michael acorda após um de seus pesadelos e seus pulmões não respondem. O barulho estridente da ventilação mecânica faz Rachel também acordar e saltar da cama. já com a máquina de sucção em mãos, ela suga as secreções, aliviando o peito de Michael, finalmente, podendo receber o ar em seus pulmões.

- está tudo bem aqui?- Alice adentra no quarto caminhando até a cama de seu pai.

- está tudo sob controle, você pode voltar a dormir, querida.- Rachel garante, mas a garota olha para o pai a espera de sua garantia.

- está tudo bem*. Volte a dormir, você tem* aula cedo.- Michael pede à filha, que aliviada o abraça e beija sua bochecha, antes de seguir até sua mãe e fazer o mesmo.

- eu te amo!- Rachel sussurra par60a a filha, acariciando seus longos cabelos loiros.

- eu amo vocês!- ela se despede e volta para seu quarto a espera do sono finalmente chegar. Após a troca de posição do marido, Rachel volta para sua cama ao lado dele e rapidamente adormece, apenas acordando para a próxima troca de posição de Michael. Como todas as noites até o amanhecer.

Sexta-feira era o dia do filme. Após Alice estar com toda sua lição de casa pronta, ela e Michael vão assistir a um filme juntos. Eles nunca falhavam com esse momento, exceto por quando realmente algo acontece e não está sob controle deles. Rachel transfere o marido para a cama e a filha se aconchega ao lado do pai, escolhendo o filme e dando play no mesmo.

- vocês querem pipoca?- a loira pergunta na porta. Alice olha para o pai que acena negativamente.

- não precisa, mãe.

- se precisarem é só dizer.- a mãe diz antes de deixá-los sozinhos. Rachel continuava a busca por alguma melhora na condição de Michael. Ela sabia que seria difícil, pelo grau de sua lesão, mas nada impossível. Ela estaria atenta a cada progresso na medicina para melhorar a qualidade de vida da pessoa que ela tanto ama.

Horas a fio lendo artigos e ligando para médicos e centros de reabilitação, quando algo na tela de seu notebook, chama a sua atenção.

Um anúncio em particular. Um anúncio sobre adoção de crianças. Por pura curiosidade, Rachel clica e a página com milhares de crianças, de diversas idades, se abre. Os rostinhos de vários formatos e cores estavam estampados por toda a página, e todos com um mesmo objetivo, terem um lar para viver.

Algo dentro de Rachel, estava disposta a encontrar com algumas daquelas crianças. Por curiosidade? Talvez. Mas dentro de si, estampava uma felicidade de ela não sabia que poderia existir naquele momento. As lágrimas não cessam e ela não fazia questão de enxuga-las, deveria expressar atrás dela. Cada rosto daquele contava uma história e Rachel gostaria de ouvi-las.

- por que está chorando?- ela estava tão vidrada na página que visitava, que não notou a presença de Michael. 

- nada, eu apenas estava vendo...- Rachel olha confusa para Michael a sua frente, ele estava em sua cadeira de rodas e ela havia o deixado na cama horas atrás.

- como você...-

- eu fiz isso.- Alice diz aparecendo ao lado do pai, com um sorriso orgulhoso em seu rosto.- eu transferi o papai.

- e fez um ótimo* trabalho, querida.- Michael a elogia, sabendo que sua filha estava adquirido uma certa confiança para os afazeres nas rotinas do pai.

- obrigada, papai!- Alice sorri e se aproxima de sua mãe, a abraçando por trás de seu pescoço, e notando a página em que ela estava.

- página de adoção?- a garota pergunta curiosa ao notar uma garotinha de seis anos na tela.

- eu só cliquei por curiosidade.- Rachel se justifica. Michael rapidamente também se junta às duas, tendo a visão daquela página.

- Rachel, você não está...-

- não... digo... talvez?- ela estava receosa por dizer aquilo, mas seu coração se alegrou em ver a felicidade de uma daquelas crianças, quando pôde assistir a um vídeo da adoção.

- ter uma irmã não seria ruim.- Alice diz e antes que seus pais pudessem enchê-la de perguntas, ela corre o mais rápido possível para seu quarto, deixando o casal a sós.

- você ouviu a Alice, Michael.

- Rachel, eu já dou tanto trabalho para você*, por qual motivo teríamos uma criança em casa?

- não diz isso! Você não me dá trabalho.- ela a repreende. Se aproximando de seu corpo, ela coloca sua mão por cima da dele.- essas crianças precisam de um lar. Não peço para ser oficial, mas poderíamos tentar. Há um processo por trás.

Os olhos de Rachel brilhavam com a possibilidade de acontecer, de trazerem uma criança para a enorme casa que construíram.

- e Alice não ficaria tão sozinha apenas com nós dois. Não que eu esteja reclamando, mas ela está tão presa em casa, ela precisa viver essa fase de sua vida.

A esperança nos olhos de sua esposa, fazia Michael ceder ao pedido. Eles poderiam tentar.

- tudo bem, vamos tentar!

Paralyzed | Michael Clifford Onde histórias criam vida. Descubra agora