Parei o carro no estacionamento da festa, abaixei a cabeça, em um tentativa falha de não ter que falar com a imprensa. Quando conseguir entrar, já fui procurando pelos os meus amigos.
Ludmilla: E ai, meus irmãos!— sorrimos e cumprimentei cada um.
Gerson: Chegou agora, Lud? — assenti com a cabeça.
Ludmilla: Acabei de chegar.
Bruno Henrique: Pensei que só ia vir mais tarde.
Thuler: Eu também. Normalmente, quando o Marcelo chama pra avaliação demora pra um caralho.
Ludmilla: Eu tô ligada. Mas eu apressei ele, queria chegar cedo, porra. — sorri sacana — Cadê o Arrasca? — olhei para o Thuler.
Thuler: Ele deve já tá chegando — olhou o relógio — Ele ficou de vim mais tarde, com a Ju e a...— ele foi interrompido.
Gerson: Ali o Arrasca — fez sinal e eu ainda não tinha conseguido vê— Atrás da Juliana e da.... Bru? — arqueou a sobrancelha — Não sabia que ela viria.
Ludmilla: Muito menos eu. — encarei o Thuler surpresa, e ela deu de ombros.
Thuler: Você demorou, amor — deu um selinho nela.
Juliana: Culpa da Brunna! Ela hibernou no sofá — a Brunna revirou os olhos e cruzou os braços.
Brunna: Em minha defesa, eu estava muito cansada.
Thuler: Do vôo de uma hora? — ela assentiu, e o Thuler riu negando com a cabeça.
Gerson: Qual foi, Bru! A gente tá podre é? Não fala mais... — ela olhou para eles, e rapidamente para mim.
A impressão que dava, era que ela estava tentando evitar contato visual comigo. Se aproximou e abraçou o Gerson e o Bruno, e deu um sorrisinho sem mostrar os dentes para mim.
Bruno Henrique: Você sumiu, Bru. — olhou para ela de cima para baixo. — Nunca mais apareceu.
Brunna: Trabalhando muito — riu.
Gerson: E você arrasa no trabalho que faz — ela sorriu.
Não dava para acreditar que esses dois filhos da puta, estavam dando em cima da minha ex bem na minha frente. Fechei os olhos e respirei fundo.
Agradeci mentalmente a Juliana, quando tirou a Brunna daqui.
Bruno Henrique: Caralho, a Bru tá mais gostosa pessoalmente! — passei a mão no rosto, chegava a ser inacreditável.
Gerson: Foi mal ai Lud, mas ela tá gata mesmo!
Ludmilla: Cala boca, seus filhos da puta. — tomei um gole da minha bebida, olhei para o Giorgin e o Matheus. — Por que não me disseram que ela vinha? — cruzei meus braços e arqueei a sobrancelha.
Arrascaeta: Eu fiquei sabendo hoje também.
Thuler: Foi mal irmã, mas a Ju tinha pedido para não contar a vocês. — tomei a bebida de vez.
O meu relacionamento com a Bru, não foi um dos mais bonitos do mundo, mas foi muito bom. Ela é uma mulher tão linda e parceira. Acredito que se eu tivesse sido uma boa namorada estaríamos juntas até hoje.
Eu até tentei prestar atenção na conversa dos meninos. Mas a minha atenção ia toda na morena que dançava na pista. Parecia que o tempo não tinha passado para ela.
Senti uma mão tocando no meu ombro, olhei para o lado vendo o Arrascaeta.
Ludmilla: O que foi?
Arrascaeta: Você aí, babando pela Bru — ri negando com a cabeça. — Vai tentar falar com ela?
Ludmilla m: Não sei, não quero estragar a noite dela — tomei um gole da minha bebida — Ela fingiu que eu nem existia.
Arrascaeta: Estranho seria se ela falasse com você — riu e eu dei um soquinho em seu ombro.
Ludmilla: Vai se foder! — ri
Arrascaeta: Se eu fosse você tentaria, já tem dois anos. — saiu do meu lado.
Continuei observando a Brunna dançar, até ver ela sair sozinha da pista e indo em direção ao "barzinho", resolvi que seria nesse momento, que eu falaria com ela.
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Final do fim.
FanfictionOs planos de Brunna era evitar qualquer reencontro com Ludmilla, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Brunna terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu a...