Brunna: Ludmilla...— diz se aproximando de mim.
Ludmilla: Pensando bem, é melhor eu nem saber o que aquele idiota queria. — soltei um riso sem humor e me afastei dela.
Brunna: Ludmilla. Olha para mim. — ela se aproxima de novo e coloca as mãos em meu rosto, forçando eu olhar para ela. — O Pedro não queria nada demais. Ele só ligou para contar que estava ansioso para o próximo jogo... Você sabe que ele sempre fez isso. — respirei fundo.
Ludmilla: E só foi isso mesmo?
Brunna: Perguntou se eu iria assistir o jogo amanhã e se eu queria uma blusa. — gargalho alto, dá ousadia que esse cara teve.
Ludmilla: Uma blusa dele? — franzo o cenho.
Brunna: Uma blusa, Ludmilla. Se é dele, eu não sei. — dou uma risada debochada.
Ludmilla: Óbvio que é dele! — passo a mão no meu cabelo. — Esse Pedro tá querendo apanhar e não tá sabendo pedir.
Brunna: Vamos parar com isso? — respiro fundo e assinto. — Ótimo, porque eu tô com fome.
•••
Terminamos de comer, limpamos a mesa e lavamos o pouco da louça que tínhamos sujado. Subimos para o meu quarto, deito ela na cama, ficando por cima enquanto, depositando beijo em toda extensão do seu pescoço.
Ludmilla: Amanhã eu vou jogar tão bem, que o Pedro não vai ter nem chances de sair do banco. Na verdade, eu deveria começar a fazer isso em todas as partidas, ele vai mofar no banco de reserva e só vai conseguir jogar quando eu tiver com a seleção. — ela me empurra para o lado da cama e fica por cima de mim.
Brunna: Ludmilla! — repreendeu. — Sabe o que eu acho? — nego. — Que poderíamos estar fazendo coisa melhor, mas você insiste em falar sobre o Pedro.
Ela sobe a minha blusa e passa a sua unha no meu abdômen. Dou risada e beijo a sua boca.
Ludmilla: Brunna, eu preciso conversar com você.
Brunna: Conversar? E tem que ser agora? — ela beija o meu pescoço.
Ludmilla: Uhum. — confirmo. Sua expressão se fecha e ela senta na cama, eu me acomodo e fico na sua frente.
Brunna: O que foi agora, Ludmilla?
Ludmilla: Nesses dias, depois que voltamos a ficar, eu percebi o quanto eu sou um desastre sem você.
Brunna: Ludmilla... Esse assunto de novo? — reviro os olhos e aperto a sua coxa.
Ludmilla: Deixa eu continuar Brunna. — ela ri e olha para mim como se pedisse que eu continuasse. — Se eu pudesse voltar no tempo, eu voltaria e fazia tudo diferente, você não sabe o quanto eu me culpo em ter te deixado partir daquele jeito. Te ver com o Pedro na festa do Thuler me fez sentir um mix de sensações ruins, não vou negar que sentir aliviado quando você disse que estava solteira. — apontei para o meu coração. — É que aqui dentro, você ainda minha.
Brunna: Lud, eu tentei seguir em frente, e esquecer tudo que aconteceu entre a gente. Mas é tão difícil, ninguém avisa que seguir em frente doí.
Ludmilla: Eu amo você Brunna. Eu te amo pra caralho. Eu deveria ter insistido mais em você, e evitando tantas brigas. Talvez eu não tivesse cometidos tantos erros idiotas. — suas mãos geladas encontram as minhas. O seu toque fez o meu coração acelerar.
Brunna: Eu te amo. Te amo de verdade, mesmo com tudo de ruim que aconteceu, eu não conseguir deixar de te amar. Acho que esses anos longe de você fez com que eu te amasse cada vez mais.
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Final do fim.
FanfictionOs planos de Brunna era evitar qualquer reencontro com Ludmilla, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Brunna terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu a...