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Demoro um pouco para abrir a porta, pensando em alguma desculpa para dar a Juliana

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Demoro um pouco para abrir a porta, pensando em alguma desculpa para dar a Juliana. Não tinha ninguém na sala, respirei aliviada e fui em direção da escada rapidamente.

Juliana: Brunna. — fechei meus olhos e me virei para ela.

Puta que pariu, eu sou muito ferrada mesmo!

Brunna: Oi...Tudo bem?

Juliana: Tudo bem? Brunna eu quero socar essa sua cara. — dou uma risada e desço um degrau. — Você me deixou desesperada, quando eu voltei para o banheiro você não estava mais lá, te procurei pela casa toda.

Brunna: Mil desculpas, Ju. Mas eu tentei te ligar para avisar que ia para casa da minha amiga, liguei até pro Arrascaeta. — ela levantou a sobrancelha.

Provavelmente ela não acreditou muito, já que eu só liguei para ela quando passei mal e antes do meu celular descarregar.

Juliana: Meu celular descarregou, eu tive que pedir o carregador da Júlia emprestado. Mas poxa, você tinha vindo me avisar.

Matheus: Para de drama, amor.

Juliana: Que amiga é esse? O Pedro não é, porque ele tava com a gente e não é mulher, você tá de rolo com alguém?  — diz ignorando o noivo e eu encaro o Arrascaeta.

Brunna: Não tô de rolo com ninguém, Ju.

Juliana: E quem é essa amiga? — passo a mão no meu rosto.

Brunna: Uma menina que eu fiz amizade durante o ensaio essa semana.

Juliana: E você já foi dormir com ela?

Brunna: É, ué, o que é que tem?

Juliana: Nada, eu só achei que...— interrompi.

Brunna: Eu vou subir para tomar um banho, tá. Tenho que trabalhar, e o Gusttavo já deve tá querendo me matar. — assentiu

Subi as escadas com pressa, joguei a minha bolsa na cama e fui em direção ao banheiro tomar um banho.

Saio do banheiro enrolada na toalha, abro a minha mala, visto uma calça wide leg, um cropped verde gola alta e calço um all star branco.

Arrumava meu cabelo quando escuto alguém bater na porta, mando abrir e um uruguaio aparece no meu campo de visão.

Arrascaeta: Bru. — olho para ele sorrindo.

Brunna: Oi, Arrasca.

Arrascaeta: Você mentiu para ela, no foi? — eu congelo, e afirmo que sim. — Me conte onde passou a noite.

Brunna: Na casa da Ludmilla. — me olha surpreso. — Eu queria muito contar a verdade para ela, Arrasca, mas eu não sabia como ela iria reagir.

Arrascaeta: Você é uma péssima mentirosa, bru. — riu.

Brunna: Como ficou sabendo? Ela te falou?

Arrascaeta: No. Eu liguei os pontos, Brunna. Você chegou com um chupão no pescoço, a Ludmilla animada lá no grupo do whatsapp, e quando você disse que tinha ligado para mim, eu estranhei, só tinha chamadas perdidas da Ludmilla.

Meu Deus do céu! Esse uruguaio largou o futebol e virou investigador da PF.

Brunna: Eu nem sei o que te dizer... Sério.

Arrascaeta: No precisa dicer nada, só não demore para contar a Juliana.

Brunna: Contar o que? Só foi uma recaída, lindo.

Arrascaeta: Sem chances de acontecer de novo?

Brunna: Não sei....Acho que não.

Arrascaeta: Esse acho que no, tá mais para um sí. — reviro os olhos.

Brunna: Não tá nada. — gargalhou. — Agora eu tenho que ir, tô mega atrasada.

Arrascaeta: Já tô indo para o treino, eu te levo.

Brunna: Você é o melhor gringo do mundo!

Antes de sair peguei uma garrafa de água, e a pílula dentro da minha bolsa e tomei. Fui para o carro, o Arrascaeta já estava me esperando, em menos de cinquenta minutos eu chego no lugar das fotos. Me despeso do meu jogador gringo favorito, e vou em direção ao Renatinho.

Que quando me viu, só faltou me matar.

Que quando me viu, só faltou me matar

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Final do fim. Onde histórias criam vida. Descubra agora