18.

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Me mexo na cama, passo mão no lado que a Ludmilla ficou, abro os olhos e não vejo ela, começo a procurar pelo quarto e encontro ela se olhando no espelho, com uma toalha enrolada na cintura e de top

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Me mexo na cama, passo mão no lado que a Ludmilla ficou, abro os olhos e não vejo ela, começo a procurar pelo quarto e encontro ela se olhando no espelho, com uma toalha enrolada na cintura e de top.

Ludmilla: Bom dia, gata. — ela se aproxima da cama.

Brunna: Bom dia. — ele sorri e me da um selinho. — Que horas são?

Ludmilla: Nove e trinta. — arregalo meus olhos e levanto da cama com pressa.

Brunna: Puta que pariu, tô atrasada!

Ludmilla: Atrasada?

Brunna: Sim. Tenho um ensaio agora de manhã.

Ludmilla: Sem tempo para uma rapidinha? — sorri malicioso e enrola seus braços na minha cintura.

Brunna: Sem tempo. — concordo e ela me beija.

Ela leva sua mão até a minha nuca, dando mais profundidade, a outra ela aperta a minha cintura. Mas eu não prolongo o beijo e finalizo com alguns selinhos.

Ludmilla: Porra, Bru! — dou uma risada da sua cara emburrada.

Brunna: Coloca meu celular para carregar, enquanto eu tomo banho, por favor. — assenti.

Tomo um banho quente, lavo o meu cabelo com o seu shampoo. Saio da banheiro, ela não estava mais no quarto.

Procuro as minhas roupas, encontrando apenas o meu cropped e a minha saia inteira, minha calcinha estava rasgada, penteio o meu cabelo, pego a minha sandália e desço.

Brunna: Onde você colocou o meu celular? — ela aponta para a tomada na cozinha e eu vou até lá.

Ludmilla: Pô gatinha, não vai rolar nem um cafezinho da manhã? — dou um sorriso.

" Não se esqueça que foi só uma recaída" — meu subconsciente avisa.

Brunna: Não da tempo, Lud. — ligo o meu celular e vejo que tem algumas chamadas perdidas da Ju, vejo também que tem algumas mensagens e ligações do Renatinho (fotógrafo) — O Renatinho já tá querendo me matar.

Ludmilla: Hum. Então eu te deixo lá.

Brunna: Não, não precisa, você vai me deixar na casa do Thuler, porque eu vou trocar de roupa e tentar dar um jeito nisso aqui. — mostro o chupão que tinha no meu pescoço e ela ri.

Ludmilla: Tudo bem. Vamos, então. — assinto tirando o meu celular do carregador.

Descemos até a garagem do prédio, entramos no carro.

Brunna: Lud, passa na farmácia. — ela levanta a sobrancelha.

Ludmilla: Para que?

Brunna: Pra você comprar uma pílula. — digo óbvia. — Ainda não queremos um baby aqui dentro. — aponto para a minha barriga.

Ludmilla: Fale por você, eu sou doida pra ter um filho.

Brunna: Mas não é comigo que você vai ter. — dou risada. — Passa na farmácia, tá Lud. —  concorda.

Ela estaciona na frente de uma farmácia, e não demora para voltar com o remédio, me entrega, e eu dou um sorriso de agradecimento.

Ela entra no carro e dirigi até casa do Matheus e da Juliana. Para o carro na frente e me olha sorrindo.

Brunna: Obrigada pela noite, Lud. — dou um beijo na sua bochecha e abro a porta do carro.

Ludmilla: Ô garota, me beija direito. — puxa meu cabelo de leve e me beija.

 — puxa meu cabelo de leve e me beija

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