Me mexo na cama, passo mão no lado que a Ludmilla ficou, abro os olhos e não vejo ela, começo a procurar pelo quarto e encontro ela se olhando no espelho, com uma toalha enrolada na cintura e de top.
Ludmilla: Bom dia, gata. — ela se aproxima da cama.
Brunna: Bom dia. — ele sorri e me da um selinho. — Que horas são?
Ludmilla: Nove e trinta. — arregalo meus olhos e levanto da cama com pressa.
Brunna: Puta que pariu, tô atrasada!
Ludmilla: Atrasada?
Brunna: Sim. Tenho um ensaio agora de manhã.
Ludmilla: Sem tempo para uma rapidinha? — sorri malicioso e enrola seus braços na minha cintura.
Brunna: Sem tempo. — concordo e ela me beija.
Ela leva sua mão até a minha nuca, dando mais profundidade, a outra ela aperta a minha cintura. Mas eu não prolongo o beijo e finalizo com alguns selinhos.
Ludmilla: Porra, Bru! — dou uma risada da sua cara emburrada.
Brunna: Coloca meu celular para carregar, enquanto eu tomo banho, por favor. — assenti.
Tomo um banho quente, lavo o meu cabelo com o seu shampoo. Saio da banheiro, ela não estava mais no quarto.
Procuro as minhas roupas, encontrando apenas o meu cropped e a minha saia inteira, minha calcinha estava rasgada, penteio o meu cabelo, pego a minha sandália e desço.
Brunna: Onde você colocou o meu celular? — ela aponta para a tomada na cozinha e eu vou até lá.
Ludmilla: Pô gatinha, não vai rolar nem um cafezinho da manhã? — dou um sorriso.
" Não se esqueça que foi só uma recaída" — meu subconsciente avisa.
Brunna: Não da tempo, Lud. — ligo o meu celular e vejo que tem algumas chamadas perdidas da Ju, vejo também que tem algumas mensagens e ligações do Renatinho (fotógrafo) — O Renatinho já tá querendo me matar.
Ludmilla: Hum. Então eu te deixo lá.
Brunna: Não, não precisa, você vai me deixar na casa do Thuler, porque eu vou trocar de roupa e tentar dar um jeito nisso aqui. — mostro o chupão que tinha no meu pescoço e ela ri.
Ludmilla: Tudo bem. Vamos, então. — assinto tirando o meu celular do carregador.
Descemos até a garagem do prédio, entramos no carro.
Brunna: Lud, passa na farmácia. — ela levanta a sobrancelha.
Ludmilla: Para que?
Brunna: Pra você comprar uma pílula. — digo óbvia. — Ainda não queremos um baby aqui dentro. — aponto para a minha barriga.
Ludmilla: Fale por você, eu sou doida pra ter um filho.
Brunna: Mas não é comigo que você vai ter. — dou risada. — Passa na farmácia, tá Lud. — concorda.
Ela estaciona na frente de uma farmácia, e não demora para voltar com o remédio, me entrega, e eu dou um sorriso de agradecimento.
Ela entra no carro e dirigi até casa do Matheus e da Juliana. Para o carro na frente e me olha sorrindo.
Brunna: Obrigada pela noite, Lud. — dou um beijo na sua bochecha e abro a porta do carro.
Ludmilla: Ô garota, me beija direito. — puxa meu cabelo de leve e me beija.
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Final do fim.
FanfictionOs planos de Brunna era evitar qualquer reencontro com Ludmilla, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Brunna terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu a...