12.

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Ludmilla: Não tem muito tempo que cheguei

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Ludmilla: Não tem muito tempo que cheguei. - assinto.

Tento me levantar mas tudo volta a girar e acabo caindo para trás. A Ludmilla se levanta e me ajuda a sentar.

Brunna: Porra, eu não deveria ter bebido tanto assim. - digo com a voz embargada.

Ludmilla: Não mesmo, você não aguenta beber. - ignoro o seu comentário. - Você quer mais água?

Brunna: Não precisa... - tento me levantar e caminho até a porta de novo. Viro a maçaneta para abrir, mas não consigo, viro de novo, e começo a ficar desesperada. - A porta não tá abrindo.

Ludmilla: Deixa eu tentar. - ela levanta e eu me afasto da porta, dando espaço para ela. - Caralho, devem ter nos trancado.

Brunna: O quê? - pergunto e começo a perguntar a Deus, o que eu fiz de errado. - Co..como assim estamos trancados? - ela assente e tenta abrir a porta de novo. - Aí, caralho, o que eu fiz para merecer isso? - passo a mão nos meus cabelos. - Você sabe que eu sou claustrofóbica, né? Eu não aguento ficar em lugares fechados. Daqui a pouco eu vou começar a fica sem ar. - ela gargalha.

Ludmilla: Para de drama, Bru, esse banheiro nem é tão pequeno assim.

Brunna: Meu coração vai sair pela boca. Sente isso! - coloco sua mão em meu peito na intenção dela sentir o meu coração, e eu não demoro para perceber a cena ridícula que se tornou, quando percebo a sua mão em meu seio.

Tiro sua mão dali e me viro de costas com vergonha.

Ludmilla: Tenta ligar para Juliana. - faço o que ela disse, mas ninguém atende. Meu celular já estava com 10% de bateria.

Ai, meu Deus! Eu sou uma pessoa tão ruim assim?

Brunna: Tenta ligar do seu. - assente e começa a procurar pelo bolso.

Ludmilla: Merda! Deixei dentro do carro - suspiro frustada.

Brunna: Eu devo estar pagando algum pecado! - passo a mão no rosto e volto a me sentar no lado da privada.

Ludmilla: Fica calma, tá. Não vamos ficar presas aqui para sempre, uma hora aparece alguém. - ela sentou na minha frente e ficou me observando.

Brunna: Você sabe que ficar trancada dentro do banheiro com você é pior do que claustrofobia, né? - rimos. - Eu estou falando sério! Para de me olhar assim!

Ludmilla: Assim como? - diz em um tom sério sem tirar os olhos de mim e eu fico em silêncio.

Brunna: É...eu não sei, mas para de me olhar.

Ludmilla: Como se eu conseguisse.  - sorri.

O fato de Ludmilla dizer que não consegue parar de me olhar, mexeu comigo de um jeito, que eu não imaginei.

Brunna: Vamos conversar? Preciso tentar esquecer que estamos trancados aqui.

Ludmilla: Um verdade e desafio?

Brunna: Existe outra opção? - suspiro e ela nega e sorri. - Vamos lá, verdade ou desafio?

Ludmilla: Verdade.

Brunna: Verdade que você ficou com a outra metade do RJ depois do nosso término? - olho para ela.

Ludmilla: Como assim "a outra metade"?

Brunna: A primeira metade você pegou durante o nosso relacionamento. - dei um risinho e ela revirou os olhos.

Ludmilla: Hum. Algumas, e você? - ri. - O que vai me dizer que não ficou com ninguém? - levanta a sobrancelha.

Brunna: Fiquei, mas foram poucas.

Ludmilla: Namorou? - levantei a sobrancelha.

Melissa: Acho que isso não faz parte da brincadeira. - ela da uma risada irônica.

Ludmilla: Verdade ou desafio?

Ludmilla: Verdade ou desafio?

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