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Assim que começou a tocar um funk, as meninas me puxaram para dançar

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Assim que começou a tocar um funk, as meninas me puxaram para dançar. A gente bebia e curtia bastante.

A Júlia é muito maravilhosa, ela conseguia dançar o funk tão bem!

Depois de um tempo dançando fui pegar mais bebida, já estava na minha sexta long neck.

Sinto uma mão tocar no minha cintura, e alguém cochicha no meu ouvido, me fazendo tremer dos pés a cabeça e me arrepiar.

Pedro: Tá fazendo o que aqui sozinha, Bru?

Brunna: Que susto, garoto! — coloco a mão no peito e ele ri. — Você quer alguma coisa? — nega.

Pedro: Você demorou, então vim ver se não tinha acontecido nada.

Brunna: Que fofo. Mas relaxa, gato, eu ainda não estou tão bêbada. — riu.

Pedro: Não me chama assim. — levanto a sobrancelha.

Brunna: Assim como?

Pedro: De "gato".

Brunna: Não gosta?

Pedro: Gosto. — ele põem suas mãos em minha bochechas, aproximando nossos rosto. — Mas quando você me chama assim, fica difícil de resistir. — sorrir.

Química é uma coisa louca não é? Você pode não sentir nada pela pessoa, acaba se sentindo fortemente atraído.

Ficar com o Pedro não estar nos meus planos, mas se for pra rolar, eu não vou negar.

Brunna: É?!

Pedro: É. — quando ele ia juntar nossas bocas, escutamos barulho de alguma coisa caiando e nos separamos rapidamente.

Brunna: A gente se fala depois..— ele concorda e eu saio dali.

Já tinha terminado a long neck, bebido uma skol 150bpm e acabado de tomar uma dose de uísque, quando sinto o mundo ao mu redor girar, minha cabeça começa a doer e sinto vontade de vomitar tudo que eu tinha comido.

Vou até o banheiro. Eu sentia tudo girar, então acabo me esbarrando em algumas coisas e derrubando.

Abro a porta, acendo a luz, passo água no meu rosto, em uma tentativa de alívio. Mando mensagem para Juliana, dizendo que não estava me sentindo bem.

Juliana: O que aconteceu?

Melissa: Não sei...— passo a mão no meu rosto. — Acho que bebi demais.

Juliana: Deve ter sido isso mesmo. Vou pegar aspirina e água para você.

Ela sai e eu me sento perto da privada, e começo a observá-lo.

Sinto que aquela sensação ruim está saindo aos poucos. Mas a minha cabeça ainda dói.

Ludmilla: Brunna? — escuto a voz da Ludmilla e olho para porta e vejo ela segurando um copa com água e um remédio. — A Juliana pediu para que eu trouxesse isso.

Dou uma risada contida, percebendo a atitude audaciosa da minha amiga. Ai, ai, Juliana você acaba de entrar para a minha lista negra.

Brunna: Obrigada. — ela me entrega o remédio e a água.

Ludmilla: Tá se sentindo melhor?

Brunna: Agora sim. — tomo o remédio e bebo toda a água, apoio meu braço na minha perna e abaixo a cabeça colocando em cima de mim. — Pode fechar essa porta? Esse som está estourando minha cabeça.  — ela fecha porta e o barulho some.

Ludmilla: Tá melhor?  — faço sim com a cabeça.

Brunna: Cadê a Juliana?

Ludmilla: Ela disse que precisava atender um ligação.

Brunna: Não sabia que estava aqui... Chegou agora? — ela sentou na privada e deu um gole na sua bebida.

 Chegou agora? — ela sentou na privada e deu um gole na sua bebida

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