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10 de julho de 2021 - final da copa América.

Apreensiva

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Apreensiva. Era assim que eu estava me sentindo quando Dí Maria marcou o primeiro gol dos Hermanos pelo erro de Lodi.

Passei a mão no cabelo e em seguida direcionei ao rosto. Ainda no primeiro tempo, com os argentinos mais recuados, a seleção brasileira foi em busca do gol de empate, que infelizmente não veio.

O intervalo chegou e os torcedores continuavam aflitos, eu e a Luane torcendo para que na volta do segundo tempo o Tite coloque a Ludmilla no lugar do Everton Cebolinha que não vem fazendo uma boa partida.

O juiz apita o início do segundo tempo, o treinador não fez a mudança que eu tanto queria. A seleção voltou mais ofensiva e criando melhores chances de gols e para a seleção argentina conseguir parar os jogadores brasileiros foi por pancada.

Em toda a entrada dura que o Neymar tinha com os falsos europeus conseguia sentir a dor, eles não tinham pena alguma.

Durante todo o segundo tempo a seleção criava chances de gols e até teve um gol anulado — o que deixou a torcida puta da vida. Não sei pra que a existência desse treco de impedimento. — aos 35 do segundo tempo Tite começa a mexer na seleção, ele tira o Fred e coloca o Vini Júnior, o Emerson no lugar do Lodi e finalmente a Ludmilla no lugar do Cebolinho.

Luane: Agora o gol vem! — disse e eu sorri empolgada.

Brunna: Tomara, Lulu. Sua irmã merece mais reconhecimento. — a Silvana e o Renato comemoram a entrada da filha como se o Brasil tivesse acabado de fazer um gol, e eu sorri-o admirada.

Aos 45, o juiz da escanteio a seleção brasileira, o Neymar bate, um jogador argentino tira com a cabeça e a bola chega no pé da Ludmilla que nem domina direito, e já bate para o gol e por pouco não faz o gol.

Brunna: Goleiro filho da puta! — digo e escuto a risada dos familiares da Ludmilla.

Luane: Eu não disse, cunha? — diz sorrindo com o quase gol da irmã. — A Ludmilla ainda vai fazer o gol.

Silvana: Deus queria que sim, filha.

Para a frustração da maioria dos brasileiros, o juíz da apenas dois minutos de acréscimo. Para a tristeza dos brasileiros essa Copa América não veio para nos. Eu e a família suspiramos frustrada.

Silvana: Vamos descer ou a Ludmilla vem nos encontrar aqui Bru? — pergunta ficando no meu lado.

Brunna: ela mandou uma mensagem, avisando que vai nos encontrar aqui. — sorri-o.

Silvana: Sabe querida, quando a Luane me contou que você e a Ludmilla voltaram eu fiquei tão feliz. — o meu sorriso aumenta. — Eu sei de tudo de ruim que aconteceu com você e a Ludmilla, e sei o quando foi difícil perdoar e seguir em frente.

Brunna: Eu fico tão feliz em escutar isso, Silvana. Apesar de tudo que aconteceu, eu sempre senti um carinho por vocês. — ela segura a minha mão. — Eu deixei claro para a Ludmilla, que o melhor para gente é esquecer o passado e focar somente no nosso futuro.

Silvana: E só assim pode dar certo, filha. — ela sorri.

A Ludmilla entra no camarote com a Luane grudada nela, e assim que ela ver eu e a Silvana juntas, abre um sorriso e vem na nossa direção.

Ludmilla: Oi, mãe. — dá um beijo em sua testa. — Oi, meu amor. — me dá um selinho.

Brunna: Amor, você ia fazer um golaço. — digo e ela ri. — Aquele goleiro entrou pra lista de jogadores que eu não gosto. — gargalha e passa seu braço pelo o meu pescoço.

Ludmilla: Não sabia que tinha uma lista de jogadores que gostava e não gostava. — diz baixinho no meu ouvido. — E tem um número um na lista de jogadores que você gosta?

Brunna: Claro que tem, você quer saber? — digo no mesmo tom.

Ludmilla: Porra, óbvio que sim. — sorri-o.

Brunna: O número um da minha lista, é o mesmo número um do meu coração. — vejo um sorriso surgi nos seus lábios e eu rio.

Ludmilla: Eu te amo, minha gata. — ela me da um selinho. — Muito! — dá outro selinho.

Renato: A gente deveria sair para jantar, não acha?

Silvana: Acho uma ótima ideia.

Luane: Não fomos campeões, mas podemos comemorar que a Ludmilla tomou juízo e voltou com a Bru. — gargalho e os pais da Ludmilla concordam.

 — gargalho e os pais da Ludmilla concordam

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