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Se eu estava com dúvidas, se a conversa que eu forcei com a Brunna foi o certo a fazer

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Se eu estava com dúvidas, se a conversa que eu forcei com a Brunna foi o certo a fazer. Agora eu tinha certeza.

Por mais que tenha se passado tantos anos, nós nunca chegamos a conversar sobre uma forma saudável de terminar o relacionamento, só deixamos o assunto mal resolvido mesmo, e cada uma seguiu a sua vida.

Mas por alguns segundos durante a nossa conversa, eu senti que poderíamos esquecer tudo que passou, e seguir em frente....juntas, talvez.

Cheguei em casa, me joguei na cama e coloquei em algum canal de esportes. Fiquei assistindo durante uns vinte minutos, parei quando escutei a campainha tocar, abri a porta e vi o Gerson encostado no batente da porta.

Ludmilla: O que você tá fazendo aqui? — ele passa por mim e entra no meu apartamento.

Gerson: Vou dormir aqui, briguei com a Gre. — caminha até a sala e se joga no meu sofá.

Ludmilla: Dê dinheiro, mas não dê intimidade. — ligo a televisão. — O que você fez, dessa vez?

Gerson: Ela viu umas curtidas minhas nas fotos da Brunna. — encaro ele sério. — Tem algum problema?

Ludmilla: Nenhum. — digo irônica.

Gerson: Qual é, Lud. Eu sei que a mina é gatinha, gostosinha e tem um bun...— interrompo.

Ludmilla: Se você terminar essa frase eu te expulso. — ele ri.

Gerson: Mas você tem que deixar ela pra lá. — reviro os olhos — Além de ter muito tempo que vocês não estão mais juntas, o Pedro tá marcando encima dela.

Ludmilla: Eu deixo ela pra lá, pra você e o Bruno Henrique ir pra cima dela. — ele faz sim com a cabeça e soco o braço dele.

Sem vergonha demais, se a Greice escuta um negócio desses.

Gerson: Relaxa, cara. Se não for eu, ou o Bruno, pode ter certeza que será o Pedro. — dou outro soco em seu braço e ele gargalha.

Ludmilla: A gente conversou hoje. — ele levanta a sobrancelha.

Gerson: Conversou com quem? — suspiro irritada.

O tanto que tem de safadeza, tem de lerdeza.

Ludmilla: Com a Brunna.

Gerson: E ai?

Ludmilla: Ela me perdoou, pelo menos foi o que ela me disse.

Gerson: Se pegaram? — neguei.

Ludmilla: Conversamos sem segundas intenções, acho que somos só amigas.

Gerson: Então eu posso falar para o Bruno que ele pode investir? — encaro ele séria.

Ludmilla: Ai cara, vai se foder!

Ludmilla: Ai cara, vai se foder!

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Final do fim. Onde histórias criam vida. Descubra agora