Os planos de Brunna era evitar qualquer reencontro com Ludmilla, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Brunna terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu a...
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Eu não tô sabendo como reagir.
Eu sei que disse a Lud ontem, que já tinha perdoado ela e que aquilo tudo tinha ficado no passado, mas eu ainda consigo sentir aquele sentimento de traída, e eu não sei se conseguiria fazer tal feito.
A verdade é que perdoar é uma dádiva que poucas pessoas possuem.
O ato de perdoar nos livra de maus sentimentos, eu diria que isso é um ato de amor próprio.
Um ato que só pessoas evoluídas possuem.
Eu realmente não esperava uma atitude dessas da Ludmilla, durante toda a minha viagem para cá pensei que ela ignoraria tudo que aconteceu, e tentaria ao máximo não tocar nesse assunto.
Ludmilla: Eu sinto muito não ter sido a pessoa certa para você. Mas você é um ser humano incrível, merece encontrar alguém ao seu nível.
Brunna: Eu te perdoou, Ludmilla... Guardei esse sentimento ruim durante dois anos, e eu acho que já passou da hora, né?— dou uma risada fraca. — Além de não fazer bem, não quero mais guardar nenhum rancor. Não faço isso por você, faço isso por mim.
Ludmilla: Isso já é um começo. — balanço a cabeça concordando.
Eu sei que não deveria esperar muita coisa da Ludmilla, pelo histórico. Mas as palavras dela pareciam ser sinceras, pelo menos eu sentia que era.
Assim que ela saiu, soltei um ar que eu nem sabia que estava preso, um ar de alívio, como se eu tivesse tirando um peso das minhas costas.
Eu não estava com vontade de voltar pra lá. Resolvo subir, e ficar sentada na varanda do meu quarto sozinha, pensando na minha conversa com a Ludmilla.
Sinto que estou sendo observada, olho e sorrio vendo que é o Arrascaeta.
Arrascaeta: Por que estas aqui sozinha? — se senta do meu lado.
Brunna: Pensando um pouco.
Arrascaeta: Na sua conversa con a Lud? — levanto a sobrancelha. — Eu vi vocês conversando, incluso pensé que estavam se resolvendo, mas ai eu te vi subindo sozinha. — ri e suspirei.
Brunna: Foi uma conversa muito tranquila, Uruguaio. — suspira aliviado — Nunca passou pela minha cabeça que eu e a Ludmilla iríamos ter uma conversa daquelas.
Arrascaeta: Se resolveram? — faço sim com a cabeça e vejo um sorrisinho se formar no seus lábios, já sabendo o que se passou naquela cabecinha gringa.
Brunna: Não dessa maneira. — ele bufa — Acho que finalmente foi colocado o ponto final nessa história.
Arrascaeta: Eu no consigo imaginar você com outra pessoa além da Lud, nem con Pedro. — reviro os olhos
Brunna: Ih, Uruguaio! Acho que é você que tem que superar. Já tem 2 anos! — ele gargalha.
Arrascaeta: Eu achava incrível a conexão que existia entre vocês duas.
Brunna: Acabou, Arrasca. Momentos e aprendizados que infelizmente serão sempre lembrados.
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