Por que ela agiu daquela forma tão fria comigo? Será que ela não gostou da forma que eu agir com o Pedro? Mas o que eu posso fazer, se sinto ciúmes desde do primeiro dia que conheci ele.
Gerson: Se pensar demais a cabeça vai explodir. — diz assim que percebi meu olhar vidrado ao armário.
Ludmilla: Nem começa, Gerson. — reclamo e ele dá risada sentando ao meu lado.
Gerson: O que foi que aconteceu? — pergunta, e eu não respondo mantendo o meu olhar no armário. — Hum, é a Bru? — olho para ele. — Então é ela mesmo.
Ludmilla: É, é ela mesmo.
Gerson: Achei que vocês tinham voltado por ela tá usando a camisa com o seu número.
Ludmilla: Não... Ainda não voltamos. Estamos ficando.
Gerson: Entendi. E o que foi dessa vez?
Ludmilla: Ontem à noite tava tudo ótimo. Hoje pela manhã saí antes dela acordar, e agora eu fui falar com ela, ela foi tão... estranha, fria, sei lá. — pela cara do Gerson eu tenho certeza que ele estava pensando em alguma piadinha.
Gerson: Porra Ludmilla, você gosta de vacilar hein. Precisava sair antes da garota acordar? — reviro os olhos. Eu não disse? — Vacilão!
Ludmilla: Ela não ficaria chateada por um coisa dessas, principalmente sabendo o motivo de ter saído antes de acordar.
Gerson: Hum, e se não foi isso, foi o quê?
Ludmilla: Não sei. Talvez seja por causa do Pedro.
Gerson: Do Pedro? — franze o cenho.
Ludmilla: Eles estavam conversando quando eu fui falar com ela.
Gerson: Pode ser também, e por que você não pergunta a ela? — ele se levanta e olha para porta, acompanho o seu olhar e vejo a Brunna na porta do vestiário.
O Gerson pega a sua mochila e antes de sair, ele diz algo no ouvido da Brunna que revira os olhos e da uma risadinha. Ela vem na minha direção, e fica na minha frente, ela dá um sorriso meigo.
Essa mulher deve tá querendo me deixar maluca, porque não é possível, até um tempo atrás ela nem estava se importando comigo.
Brunna: Oi...— ela coloca suas mãos em meus ombros.
Ludmilla: Oi. Por que me tratou daquele jeito comigo? — ela franziu o cenho, como se tivesse tentando lembrar.
Brunna: De que jeito? — respiro fundo.
Ludmilla: Não se faça de desentendida Brunna, você mal falou comigo, nem se quer me deu os parabéns pelos gols que eu fiz... Pra você! — ela coloca uma mecha de cabelo para trás da orelha e solta um suspiro.
Brunna: Eu iria te parabenizar Lud, e agradecer pelos gols também. Eu só não gostei da forma que você chegou quando eu conversava com o Pedro. — dou uma risada sem humor.
Ludmilla: E você queria o quê? Que eu esperasse você acabar de conversinha com aquele lá? — ela ri.
Brunna: Você é muito ciumenta, sabia? — ela passa a mão no meu cabelo e suas coxas encostam na minha, reviro os olhos.
Ludmilla: Porra, eu tenho ciúmes mesmo, e você sabe bem o porquê.
Brunna: Você não precisava chegar daquela forma, Ludmilla. O Pedro é meu amigo.
Ludmilla: Amigos não se beijam. — falo com desdém e sua expressão se fecha.
Brunna: Você é inacreditável Ludmilla! Vai querer mesmo entrar nesse assunto? — passo a mão pelo meu rosto, assim que percebo a merda que eu fiz. — Você sabe muito bem, que nessa história quem errou mais foi você. — ela se afasta pra trás, mas a puxo pela bunda.
Gabriel: Me desculpa, me desculpa Bru. — passo meus braços pelas suas pernas. — Eu não queria dizer isso. Não vamos entrar nesse assunto, tá bom?
Brunna: Eu te desculpo mais uma vez, Ludmilla. Mas que isso nunca mais se repita, se queremos que isso dê certo não podemos olhar o passado.
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Final do fim.
FanfictionOs planos de Brunna era evitar qualquer reencontro com Ludmilla, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Brunna terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu a...