Os planos de Brunna era evitar qualquer reencontro com Ludmilla, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Brunna terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu a...
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A tarde com as meninas foi muito divertida. Acho que nunca ri tanto, como ri hoje. A vibe delas é tão boa.
Nesse momento, são seis e cinquenta, eu, a Ju, Hana, ainda estamos na casa de Júlia, rindo horrores das histórias de Júlia. Infelizmente, as outras tiveram que sair cedo, para buscar os filhos na escola e a Tayane tinha que visitar a mãe.
Dei mais um gole na minha cerveja, e o meu celular começou a apitar, olhei para tela que apareceu notificações de mensagens da Ludmilla.
WHATSAPP:
Recaída🤡
Ei, Bru Onde você tá?
Oi Lud Pra que você quer saber?
Grossa. Eu aqui cheio de saudades e você me responde desse jeito? beleza, pô👍🏼
O drama meu pai kkkkkkk Tô na casa da Júlia.
Drama minha cara, Bru. Júlia da Dayane?
Isso mesmo.
Tô aqui perto, vou passar ai para te buscar.
Me buscar? Pra que?
Pra a gente dormir juntinhas.
De novo?
Sim! Chego daqui a vinte minutos.
WHATSAPP.
Desligo o celular e volto a prestar atenção na conversa das meninas. Com vinte minutos certinho, a Ludmilla envia uma mensagem avisando que já estava lá na frente.
Juliana: Ué, você tá indo pra onde? — pergunta assim que eu levanto.
Brunna: Vou ter que dar uma saidinha.
Juliana: E vai sair com quem?
Brunna: Com uma amiga.
Hanna: amiga? — dá um sorrisinho malicioso. — Eu quero saber quem é essa amiga, hein.
Júlia: Eu também!
Brunna: Depois eu conto para vocês, prometo. — pego o meu celular em cima da mesa. — Agora eu vou indo, porque ela já está me esperando.
Saio da casa da Júlia, e vejo o carro da Ludmilla parado bem na frente.
Brunna: Você acha que é assim? — digo assim que entro no carro.
Ludmilla: Assim, o que?
Brunna: Que é só me mandar mensagem querendo dormir comigo, que eu vou?
Ludmilla: Acho. — ela coloca sua mão na minha nuca, e aproxima seu rosto do meu para me beijar, mas eu viro fazendo com que seus lábios toquem na minha bochecha. — Para de marra. Deixa eu te beijar.
Ela se aproxima de novo e me beija, finalizamos o beijo com um selinho, ela sorri para mim e da partida para a sua casa.
Chegamos no seu prédio, ela coloca o carro na sua vaga da garagem. Saio do carro e a Ludmilla sai dele com duas sacolas do BK.
Brunna: Uau, não sabia que tinha lanche no carro.
Ludmilla: Eu coloquei no banco de trás, justamente para você não ver. — olho para ela com o cenho franzido. — Gata, você não iria esperar a gente chegar em casa.
Brunna: É, não ia aguentar mesmo não. — ele ri.
Andamos até o elevador, a Ludmilla apertou o botão do seu andar, e as portas não demoraram para se fechar.
Ludmilla: Você vai para o jogo amanhã?
Brunna: Acho que sim. — ela sorri.
Ludmilla: Vai usar a minha blusa, né?
Brunna: Não sei. Acho que não.
Ludmilla: É claro que vai usar. — olho para ela. — Pra voltar a dar sorte. — sorri-o e dou um selinho.
Assim que o elevador para, saímos, e a Ludmilla abre porta da sua cobertura. Ele coloca as sacolas em cima da mesa, e começa a tirar os lanches que tinha dentro.
Brunna: Acho que você não deveria comer isso, amanhã você tem jogo Lud.
Ludmilla: Não deveria mesmo, mas só um pouquinho não faz mal. Depois eu perco às calorias na esteira. — riu.
Brunna: Então, se assim, vamos comer logo. Estou com fome. — sento em uma das cadeiras da mesa.
Ludmilla: Quando é que você não tá?
Quando eu ia responder, o meu celular começa a tocar, olho a tela e vejo que era o Pedro me ligando. Olho para a Ludmilla e depois para tela.
Ludmilla: Atende logo, Bru. Pra gente poder comer. — assinto e atendo a chamada.
Brunna: Alô. — falo receosa.
Pedro: Oi, Bru. Tudo bem?
Brunna: Tudo sim e com você?
Pedro: Tô bem também, um pouco ansioso e torcendo para entrar no jogo de amanhã.
Brunna: Relaxe, tá bem? Se caso você entrar, com certeza vai fazer uma boa partida. — olho para Ludmilla, que estava com os braços cruzados e escutava atentamente com a sobrancelha levantada. Acho que ela já sabe quem é que estar na chamada.
Pedro: Obrigada pelo apoio Bru. Você vai assistir, não é? Quer que eu consiga uma blusa para você, com a minha numeração?
Brunna: Pedro, eu...— rapidamente a Ludmilla se levanta e começa a andar de um lado para o outro. — eu vou desligar, tá bom? Depois a gente conversa.
Ludmilla: "Depois a gente conversa" — imita a minha voz. — Meu pau! O que esse otário queria, Brunna?
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