Júlia: Como você é desnecessário, Bruno. — revirou os olhos.
Bruno Henrique: Eu só perguntei o que todo mundo aqui quer saber, uai.
Passo a mão no rosto e respiro fundo, olho para a Ludmilla e ela ainda estava na mesma posição.
Thuler: Tenho que concordar com o BH. Não custa nada a Bru responder, estamos entre amigos. — deu um gole na bebida. — Não é como se fossemos contar para instagram de fofoca.
Desvio meu olhar para o Marcos, que murmurou um "se fudeu", ri e olhei para o pessoal.
Brunna: Eu não fiquei com ele, chatos. E os comentários dele não tem nada demais, amigos comentam nas fotos uns dos outros.
Gerson: Então você comenta nas fotos dele?
Brunna: E qual o problema? — pergunto já sem paciência — Vocês comentam nas minhas fotos também.
Gerson: É diferente. — reviro os olhos.
Brunna: Não tem nada de diferente, sou amiga dele, igual sou de vocês.
Juliana: Isso mesmo, normalizem amizade entre homem e mulher. — sorrio para ela e mando beijo. O que eu vou fazer sem essa mulher na minha vida?
Marcos: É gente, o Gabs é muito gente boa. — diz. — Sabe o que isso tá parecendo? Inveja!
Vitinho: Inveja do que?
Marcos: Que ele deu certo na Europa e vocês não. — a Júlia gargalha alto.
Dayane: Pegou no ponto fraco, Marcos. — riu.
Arrascaeta: Com essa, eu iria embora.
Hanna: Como é que você sabe dessas coisas?
Marcos: Olho o twitter. — riu.
Vejo a Ludmilla revirar os olhos, aproximo minha cadeira da dela e deito minha cabeça em seu ombro.
Brunna: Você tá bolada? — falo baixinho.
Ludmilla: Tem motivos? — respondeu com outra pergunta no mesmo tom.
Brunna: Claro que não, Lud. — olho para ela. — Vocês não são amigos?
Ludmilla: Amigos? — ele ri fraco. — Somos conhecidos. — ela se levanta e vai pegar outra bebida.
Respiro fundo. Com a Ludmilla sempre foi assim, não é preciso de muita coisa para ela criar muitas paranóias na sua cabeça.
Passo o resto da noite conversando com as meninas, marcamos de irmos ao shopping amanhã. Depois de um tempo a Ludmilla chama para irmos embora, com um trânsito tranquilo não demoramos para chegar em sua casa.
Assim que entramos em sua cobertura o Marcos foi direto para o quarto de hóspedes, subo junto com a Ludmilla. Tomo banho primeiro, visto um pijama e deito na cama, com alguns minutos a Ludmilla aparece no quarto vestido com uma samba-canção e seu top de sempre.
Brunna: Lud, você não vai dormir bolada comigo.
Ludmilla: Eu não estou bolada, Brunna.
Brunna: Tá sim! E eu não estou entendo, o que foi que eu fiz? — ela respira fundo e fica em silêncio por alguns segundos.
Ludmilla: Você realmente não ficou com o Gabriel Jesus?
Brunna: Por que eu mentiria?
Ludmilla: Responde Brunna.
Brunna: Não, eu nunca fiquei com ele. Não vou negar que já teve interesse de ambos os lados, alguns flertes, mas nunca chegou a rola, juro. — ela senta na cama, passa as mãos no rosto e ri.
Ludmilla: E depois que voltamos, vocês ainda trocam mensagens?
Brunna: Nunca mais conversamos desde da festa do Thuler.
Ludmilla: Menos mal. — sussurro, mas eu escutei.
Brunna: Você não precisa sentir ciúmes do Gabs, amor. — me aproximo dela e beijo o seu ombro.
Ludmilla: Você disse a mesma coisa do Pedro, e olhe a confusão que foi. — segurou a minha mão.
Brunna: Não vamos lembrar do passado. — encosto minha cabeça no seu ombro. — Eu te amo e só tenho olhos para você. — beijo o seu pescoço.
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Final do fim.
FanfictionOs planos de Brunna era evitar qualquer reencontro com Ludmilla, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Brunna terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu a...