Os planos de Brunna era evitar qualquer reencontro com Ludmilla, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Brunna terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu a...
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Fiquei olhando ela se aproximar e falar rapidamente com o barman. Respirei fundo, passei a mão no rosto, tentando arrumar coragem para ir falar com ela.
Ludmilla: Não acha que é cedo demais para ficar bêbada? — ela me olhou e em seguida virou o copo com tequila na sua boca.
Brunna: Como se não tivesse fazendo a mesma coisa. — fez uma cara feia, franzindo o nariz e eu ri lembrando do quanto ela fraca para bebida.
Ludmilla: Mas é diferente. Você não sabe beber. — ela apoiou o queixo nas mãos e suspirou.
Brunna: O que você quer, hein? — bebi o resto da minha bebida, e fui para o seu lado.
Ludmilla: De todos os lugares do mundo, não imaginaria te ver aqui. — sentei do seu lado.
Brunna: Por que não? — arqueou a sobrancelha.
Ludmilla: Não sei. Pensei que nunca mais ia ver você, além de ser no instagram.
Brunna: Eu não queria vim. — respirou fundo e me olhou.
Ludmilla: E por que veio, então? — foi a minha vez de arquear a sobrancelha.
Brunna: A Juliana me obrigou, e também porque já estava na hora de enfrentar né... Já se passaram dois anos.
Brunna: Vai ficar aqui por quanto tempo?
Brunna: Uma semana, tenho uma publicidade aqui.
Ludmilla: Há.
Brunna: Enfim, vou atrás da minha amiga. — ela se levantou, mas eu fiquei em suas frente barrando ela.
Ludmilla: Bru, eu queria te pedir desculpa... de novo, por tudo aquilo que aconteceu. Você sabe que se eu pude... — ela me interrompeu.
Brunna: Ludmilla, está tudo bem. Já se passaram dois anos, cada uma seguiu enfrente. O que passou, passou, não precisamos guardar rancor. — sorriu.
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Passei pelo Ludmilla, e fui atrás da Juliana.
Apesar de não querer ter tido nenhuma conversa com a Ludmilla, eu me senti mais leve. Foi como se eu tivesse tirando uma mala de rancor das minhas costas.
Minha história com ela sempre foi um pouco louca. Talvez pelo fato, de que resolvemos assumir um relacionamento cedo demais, sem nem nos conhecer direito.
A Ludmilla me fez bem até um certo tempo, afinal a bonita aqui, fechou os olhos e confiou cegamente, acabei descobrindo uma traição dela, e em uma certa festa que estávamos acabei ficando com o Pedro, amigo de profissão dela e meu melhor amigo, acabou rolando uma confusão terrível.
Depois de tudo que aconteceu, eu resolvi voltar a morar em São Paulo, eu tinha chegado à conclusão que o melhor que deveria ter acontecido era eu não ter saído de lá.
Juliana: Achei que tinha se perdido. — riu.
Brunna: A Ludmilla queria conversar comigo.
Juliana: Conversar? Sobre o que? — arqueou a sobrancelha.
Brunna: Nada demais, só queria pedir desculpa. — riu sarcástica.
Juliana: Não cai no papo dela Bru.
Brunna: Relaxa, eu não acreditei.
Juliana: Acho bom. — bebeu um pouco da sua bebida — A Ludmilla é uma cachorra!
