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Meu avião acaba de pousar em São Paulo, ao sair do desembarque e pegar minhas malas, mando mensagem ao Marcos avisando que já tinha chegado e ele responde que já está me esperando

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Meu avião acaba de pousar em São Paulo, ao sair do desembarque e pegar minhas malas, mando mensagem ao Marcos avisando que já tinha chegado e ele responde que já está me esperando. Avisto ele assim que passo pela porta.

O Marcos é o meu melhor amigo. Conheci ele quando eu voltei a morar em São Paulo, estávamos passando por uma fase fodida das nossas vidas e nos ajudamos. A família do Marcos não aceitava que ele é gay, e eu aquela fase chata pós término.

Brunna: Eu senti tanto a sua falta. — abraço o meu amigo.

Marcos: Sentiu minha falta é? — desfazemos o abraço. — Nem parecia, não mandou mensagem e não ligou nenhuma vez.

Brunna: Mandei mensagem sim, você que não me respondia.

Marcos: Claro suas mensagens eram "já colocou comida para o calleb?", "hoje é dia de dar banho no calleb". Nenhuma era para me contar uma fofoca. — ri.

Brunna: Não comentei nada, porque pessoal é melhor. — ele me analisou de cima a baixo e deu um sorrisinho.

Marcos: Pelo o que eu estou percebendo o RJ te fez bem. — sorri. — Já pode ir me contando, irmã.

Brunna: Quando chegarmos em casa te conto.

Em menos de uma hora estávamos em casa. O Calleb pulava em mim, peguei e no colo e fiz carinho em sua cabeça.

Brunna: Ai, neném de mamãe. Que saudades. — o meu cachorrinho latiu e eu beijei ele.

Subo com as minhas malas até o meu quarto, deixo elas no meu closet, e vou até o banheiro, tomo um banho relaxante, saio do banheiro enrolada na toalha e vou novamente até o meu closet e visto uma roupa fresca, penteio o meu cabelo e desço.

Marcos: Vai querer almoçar?

Brunna: Pergunta meio óbvia essa, claro que eu vou querer.

Marcos: Vou pedir daquele restaurante tá? — assinto e ele pega o celular para fazer o pedido.

Me jogo no sofá, o Calleb pula nele e se deita perto de mim, em seguida o Marcos se senta também, e me olha de braços cruzados.

Brunna: O que foi doido? — ele ri.

Marcos: Tô esperando você contar o babado.

Brunna: Fofoqueiro. — riu.

Marcos: Sou mesmo. Você pegou aquele gosto do Pedro Guilherme mesmo? — arregalo os olhos e balanço a cabeça em negação.

Brunna: Não, tá louco? — dou risada. — Mas eu fiquei sim com alguém, mas não foi o Pedro.

Marcos: E quem foi então?

Brunna: A Ludmilla.

Marcos: A Ludmilla? A sua ex dos chifres? — reviro os olhos.

Brunna: Não desse jeito, idiota.

Marcos: Desculpa, irmã. — assinto. — Rolou mais alguma coisa além da recaída?

Brunna: Rolou, nós voltamos.

Marcos: O QUÊÊ??

Brunna: Nos conversamos e resolvemos tentar de novo.

Marcos: E você acha que pode da certo?

Brunna: Não sei, acho que sim. Já se passaram dois anos, nós dois evoluímos e amadurecemos. — ele abre a boca para me responder mais seu celular apita, ele olha notificação.

Marcos: Nosso almoço chegou, vou lá pegar. — assinto.

Assim que o Marcos abriu a porta o meu celular começou a tocar, vejo que era a Ludmilla me ligando por chamada de vídeo.

Brunna: Oi bebê — digo assim que atendo.

Ludmilla: Oi gatinha, chegou agora? — ela sorri.

Brunna: Não, deve ter mais ou menos uma hora que cheguei.

Ludmilla: Poxa nem mandou mensagem.

Brunna: Desculpa Lud, assim que cheguei fui tomar um banho e fui con — fui interrompida pelo o meu amigo.

Marcos: Bru! Já podemos comer! — a Ludmilla levanta a sobrancelha.

Ludmilla: Quem é que tá ai com você?

Brunna: É o Marcos, amor. — ela franze o cenho.

Ludmilla: Marcos? Quem é esse?

Brunna: É um amigo meu.

Marcos: Eu não sou só seu amigo Brunna. — Ludmilla tinha uma expressão séria no rosto. — Eu sou o MELHOR amigo dela. — diz colocando o rosto na chamada. — E não precisa se preocupar comigo lindinha. Da fruta que a Mel chupa e senta, eu também chupo e sento até o caroço. — a minha namorado arregala os olhos e começa a gargalhar.

Ludmilla: Oi Marcos, eu sou a. — ele corta a Ludmilla.

Marcos: Não precisa se apresentar, gostosa. — olho para o Marcos com o cenho franzido. Que audácia! — Eu já sei bem quem você é. Cuida bem da minha irmã dessa vez, hein. Se não te caço até no inferno. — gargalho

Ludmilla: Pode deixar. — riu. — Amor, eu vou ter que voltar a treinar, te ligo assim que o treino acabar.

Brunna: Tá certo, gatinha. Beijos, te amo.

Ludmilla: Te amo mais!

Ludmilla: Te amo mais!

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