Os planos de Brunna era evitar qualquer reencontro com Ludmilla, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Brunna terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu a...
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Me mexo na cama, sinto um frio no lado em que a Ludmilla dormiu. Levanto da cama, vou até o banheiro faço as minhas higienes. Tomo um banho quente e visto as peças de roupas que eu trouxe ontem dentro da mochila. Dou uma arrumadinha no cabelo, pego o meu celular e a mochila e desço.
Brunna: Bom dia. — digo assim que chego na cozinha.
Ludmilla: Bom dia, gata. — se aproxima e me dá um selinho. — Dormiu bem?
Brunna: Maravilhosamente bem — dou um sorriso e olho para a mesa vendo o tanto de coisa que tinha. — Hum, a mesa está bonita.
Ludmilla: Eu preparei tudo. Você vai conseguir tomar um café comigo dessa vez? — sorri-o e olho o horário no celular.
Brunna: Para a sua sorte vou sim. — ela sorri e me beija rapidamente.
Tomamos o café da manhã juntas, esperei a Ludmilla pegar a sua mochila do treino, e descemos juntos para a garagem.
Fui o caminho inteiro escutando a Ludmilla cantar alguma música do Matuê. É... algumas coisas nunca mudam.
Ela estacionou o carro em frente ao local, em que o pessoal arrumava as coisas para iniciar a sessão.
Ludmilla: Você vai fazer alguma coisa depois daqui?
Brunna: Acho que não. Por que?
Ludmilla: Não sei. Vai dormir comigo de novo? — dou risada.
Brunna: Já estamos assim? — ela levanta a sobrancelha.
Ludmilla: Assim como?
Brunna: Nesse grude. — riu e meu celular apita, olho o visor e vejo que é o Renatinho. — Depois a gente se fala, tá. Tenho que ir agora. — abro a porta do carro.
Ludmilla: Eu te mando mensagem depois do treino. — assinto e dou um beijo em sua bochecha. — Me beija direito, garota.
Ela segura o meu rosto e sela nossos lábios, finalizamos o beijo com alguns selinhos, e antes de nós separamos ela da uma mordidinha nos meus lábios.
Brunna: Satisfeita? — ela sorrir.
Ludmilla: Muito! — dou um selinho rápido e saio do carro.
Caminho em direção ao Renatinho e a Lia, que me abraçaram.
Renatinho: Quem era a gatinha do carro? — pergunta e a Lia da um pescotapa nele.
Lia: Tá na cara que era o cara de ontem, idiota. — gargalho.
Renatinho: Não é não florzinha, o carro é diferente e parece uma mulher.
Lia: Você esquece que jogador e jogadora de futebol tem milhares de carros, né?!
Brunna: Por que não começamos o ensaio logo, hein?
Renatinho: Tá querendo fugir do assunto, né bonita?
Brunna: Eu? — assentem. — Eu mesmo não. — coloco a mão no peito e finjo estar ofendida.
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