49-Rasgue as gargantas deles! Grrrrr

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Nota da autora: novo capítulo! 

Vou tentar escrever  também na visão do Korus ( estou com saudade dele e espero que ele e Daisy se reencontrem logo).  

Prometo que vou ir  revisando os capítulos anteriores dessa história para deixar ela mais certinha (gramáticas e erro de continuidade), pois eu mesmo esqueço dos personagens, nomes, expressões e acabo confundindo. Hoje estou com esse capítulo novo e algumas revisões.

Daisy

O local era escuro, úmido e frio, mas  Daisy e Rose e a pequena irmã do conselheiro caminharam em silêncio sob a mira dar armas. Duas aberturas já tinha sido seladas atrás deles por detonadores. O tremor parecia  atingir todo o complexo da estação, mas eles  continuavam caminhando em frente parecendo ter um propósito em mente.

Possivelmente era uma passagem que atravessava toda a área até uma saída de fuga, o que elas tinham que fazer era, sob nenhuma hipótese, sair da Estação. Nunca teriam outra oportunidade como essa, pois os sequestradores nunca confiaram nela mais.


Talvez se estivesse sozinha teriam chances de fugir, tinha certeza que conseguiria, mas com irmã e outra refém ao lado como faze-lo? Só poderia esperar pela oportunidade e tentar atrasá-los. As mãos de Rose suavam entre as suas, apesar da baixa temperatura e Daisy tentava filtrar os pensamentos caóticos que inundavam sua cabeça separando-os de seus próprios, que não eram menos conturbados. Desviou de um buraco e ajudou sua irmã a fazer o mesmo.

- Você consegue enxergar sem os óculos?

O local era realmente um breu, segundo sua irmã. A Naja nojenta, com voz irritante, nenhum pouco digna de ser uma vilão à altura, podia enxergar no escuro e seus guardas usavam equipamentos de visão noturna.  Daisy via tudo tão claramente que por um momento pensou que sua irmã estivesse enfrentando problemas com a visão. As mudanças em seu corpos eram nítidas demais para não serem perceptíveis agora. Sua visão era clara o bastante para enxergar os guardas  em alerta máximo e com todas as armas ativadas, deixando visíveis lasers que cruzavam sua visão constantemente.

- Sim - respondeu apenas sem demais explicações, como explicar algo que ela mesmo não conseguia compreender completamente?

Olhou novamente para o ser com o capuz negro rastejando à frente e estreitou os olhos. Visões de sangue e morte apareceram em sua mente imediatamente. Estremeceu com a violência que tomava conta dela e desviou o olhar para a irmã.  Não imaginava que algo assim podia passar pela cabeça de Rose, tentou transmitir calma e esperança com o pensamento como lembrava que os Thazan costumavam fazer.

Os olhos da sua irmã giraram para ela confusos.

- Tive uma sensação estranha agora. Como se tivesse tomado sorvete de chocolate e menta.

Daisy revirou os olhos apesar da situação. Era o sabor de sorvete preferido de sua irmã. Não era exatamente isso que queria, mas se funcionasse tudo bem. Mais pensamentos intrusivos tomaram conta de sua mente e ela piscou, tentando-os separá-los de sues próprios. Franziu o cenho, pois da parte da irmã parecia que havia uma sensação de confiança e esperança que sairiam dessa, mas havia também pensamentos ....

Suas unhas novamente se prolongaram fazendo-a  abrir o punho e tentar retraí-las com respirações calmas e profundas. Não estava sozinha. Havia um exército, uma família e um príncipe guerreiro que nunca os abandonariam. Agir com violência e precipitação agora...

Mate. Pule neles. Rasgue gargantas. Grrr

A voz feminina chegou muito clara em sua mente nesse momento.  As palavras ditas de forma simples e diretas continham uma violência ingênua e inconsequente.

Daisy e o Príncipe NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora