50-Conhecendo os sogros

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Revisei um pouco o capítulo anterior, esse publico hoje,  acho que vai ser uma revisão eterna nesse livro! Sempre encontro algo estranho. Demoro mesmo, preciso estar no clima para escrever!

Korus


A súbita ação de Korus de dar as costas ao painel e caminhar em direção à saída da cabine de controle em silêncio fez todos se entreolharem.

-O que ele pretende?

-Não sei, siga-o e leve alguns guardas.- Pax disse rápido enquanto seu olhar não desviava do grupo que chegava. Enquanto Cenya seguia seu irmão comandou pelo comunicador.

 - Todos fiquem atento as próximas ordens.  Não se deixem descobertos.  A equipe na nave, identifique se há algum tipo de proteção ou alerta antes de tentar invadir, não queremos que ele saiba que não tem chances de fugir. 

 Korus ouviu as ordens enquanto atravessava a porta da cabine para o longo corredor prateado.  Cenya o seguia e com alguns guardas sob as ordens de  Pax. Mas teria feito o mesmo  sem as ordens. Era uma de suas responsabilidades proteger  o príncipe, até dele mesmo e isso se tornara cada fez mais difícil nas últimas semanas.

- O que pretende?- Cenya acompanha o ritmo das passadas sem hesitar.

- Não temos tempo para um planejamento.  Quero tirá-la das mãos dele o quanto antes e...-pausou quando chegou a saída - Os pais de Daisy, os humanos, estão aqui.

No ambiente da estação respirou fundo, não incomodado com o ar pouco respirável- seus olhos percorriam a posição de Daisy enquanto tentava verificar onde estaria dois humanos em seu alcance de visão. Percebeu,  que o casal não estava próximo, provavelmente era dois humanos que estavam há metros de distância deles, mas se aproximando.

- Aquelas duas figuras pequenas, de capuzes marrons. Proteja-os, não deixe que se aproximem.

Cenya enviou os guardas, mas Korus fez um gesto que ela os seguisse.

- Não sairei do seu lado.

Korus desviou o olhar e a encarou firme.

-Preciso fazer isso sozinho. Não se preocupe. Estou sob controle. - quando a guarda não se moveu acrescentou - Você comigo atrapalharia meus planos. E não haverá  riscos desnecessários.

- Seu julgamento de riscos necessários me preocupa , príncipe Korus.- pausa- Se algo der errado não poderei voltar a Thazan.

- Não haverá essa possibilidade.

Hesitou um instante antes de seguir os guardas, ainda dando um olhar duvidoso em sua direção.

Sozinho, Korus moveu-se adiante. Sua armadura especial era mais pesada do que o normal, mas o deixava mover-se livremente enquanto descia a grande e íngreme ravina com passos resolutos. 

O grupo de sequestradores era um total de  6, pareciam de raças diferentes e   provavelmente eram mercenários, além do ser que se movia à frente como uma serpente.  Korus já tinha reconhecido aquele andar e postura característica e seus olhos estreitaram ligeiramente.  Não podia saber se haviam percebido sua presença, mas logo o fariam.

-Pax?

- Sim?- a voz do irmão respondeu no comunicador.

-  Calcule a posição exata de Daisy, de sua irmã e da Zaypor e do Kukulkan(1).

Pax também já havia percebido a raça que parecia ser o mentor do sequestro e do plano  que envolvia o Dark. Por isso não ficou surpreso.

- O que vai fazer? 

Daisy e o Príncipe NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora