Daisy
O primeiro movimento foi sutil, um toque em sua cintura para em seguida percorrer suavemente a elevação de seu quadril. A pressão que estava exercendo sobre suas costas a fazia se encaixar tão intimamente a sua estrutura que restava pouco do corpo vigoroso para a imaginação. Realmente a roupa justa de Korus - e da maioria dos machos e fêmeas Thazan - não escondia muito, mas sentir todo ele pressionada contra si a deixou trêmula. E excitada. E a cada segundo mais ofegante.
- Daisy.
- Sim - estava dizendo exatamente sim para que?
- Você esta bem?- o murmuro perto de seu ouvido a arrepiou da cabeça aos pés- Sente alguma dor?
- Não! - sussurrou e inconscientemente pressionou seu corpo contra o dele que respondeu acariciando-a novamente sobre o vestido.
- Fico aliviado em saber - afundou o rosto em seu cabelo inspirando profundamente - Não quero prejudicá-la.
- Fique à vontade- afundou o rosto em seu tórax sentido-se corar. Dissera mesmo"Fique à vontade"? Tivera conversas mais inteligentes em fóruns geek.
Sentiu um toque delicado na lateral de seu seio, quase um exploração curiosa, fazendo-a prender a respiração.
- Não fique assustada... - a voz de Korus soava diferente no tradutor, mas grave, rouca.
- Nã nã não estou- gaguejou.
Fechou seus olhos firmemente, o rosto ainda afundada em seu peito. Devia fazer algo. Alguma frase sensual. Mas seu cérebro parecia ter se transformado em uma poça de derretida de matéria branca e cinzenta. Possivelmente sua incapacidade de completar uma frase era devido ao baixo nível de oxigênio, já que o abraço firme deixava espaço apenas para encher os pulmões de ar e expirar em seguida. Arrastou a lateral de seu rosto sobre o tecido que cobria seu tórax tentando absorver um pouco daquele odor para si. Deus, será que estava em coma ainda e esse era um sonho?
A mão masculina desceu até o alto de suas coxas vagarosamente a fazendo arrepiar e indagar-se qual seria seu próximo movimento. Não era uma mulher experiente quando se tratava de seu próprio mundo, em Thazan era uma completa ignorante.
Mas não esperava que fosse subitamente erguida no colo, como um bebê, e colocada sobre o leito da cabine médica. Abafou o gritinho de surpresa e relaxou o corpo quando sentiu o colchão firme do equipamento sob si. A cabine médica não parecia um lugar confortável, avaliou rapidamente, além disso eles não poderiam fazer muito mais do que estavam fazendo dentro da sala médica com todos esperando eles do lado de fora. E se alguém entrasse? Ele trancara a porta? Proibira a entrada? Havia câmeras...
Korus afundou o rosto na lateral de seu pescoço e inalou profundamente antes de lambe-la suavemente, uma, duas vezes. A ação inesperada a fez dar um pulo e agarrar seus ombros, com suas mãos finalmente livres e um som estrangulado saiu de seus lábios. No que estivera pensando? Ah..a cabine médica. O equipamento já não parecia tão desconfortável .
As mãos permaneciam em seus quadris mante-a no lugar e o corpo masculino tinha achado caminho entre suas pernas. Ele já não a apertava mais contra si e sua timidez lutava contra o instinto de puxá-lo contra si.Quando sentiu os dentes a tocarem suavemente na base da orelha arquejou afundando suas unhas em sua pele por cima do tecido, tinha certeza que ele podia sentir o efeito que estava fazendo nela. Definitivamente a cabine médica era muito confortável. Perfeita.
- Eu fico feliz por vê-la recuperada - murmurava contra seu pescoço.
Teria dito algo, sem sentido com certeza, se tivesse encontrado alguma voz. Mas apenas fez que sim movimentando a cabeça ao que ouviu aquele som. Então lentamente seu príncipe se afastou, a olhou por alguns segundos, seus olhos negros agora pareciam trazer todas as cores de um arco-irís.
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Daisy e o Príncipe Negro
Science FictionKorus: Pelos sóis de Thazan, isto é a espécie feminina da Terra? Pálida, pequena, magra e com estranhos cabelos vermelhos. E onde estão suas orelhas? Algumas espécies realmente quiseram procriar com eles? Só podiam estar desesperados atrás de fême...