CAPÍTULO 14 √

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MAY ESPOSITO

— Vocês não entendem o quão humilhante foi. Sério, eu queria dar um murro na cara dele. — Ivete estava indignada pelo modo que atrapalharam a foda dela.

— Pensa pelo lado bom, você está viva. — digo numa forma de fazer ela pensar.

— Eu disse que vocês estão me levando pro mal caminho. Tudo bem que esse povo da máfia são bonitos, um mais lindo que o outro, mas eu não posso perder a minha pose de menina boa. — Leda pega outro pedaço de pizza.

— Ah, vocês estão reclamando de barriga cheia, pior que eu fiquei no loft do poderoso chefão. 

— Bom, isso é verdade e ainda bem que estou na sua pele. — inquire Ivete.

— Obrigada pela compreensão. 

— Agora vamos falar sério aqui. Eu não costumo saber sobre esse mundo, por tanto, assim… Vocês não acham estranho o modo do que aconteceu ontem? Tipo, invadirem e terem trago a gente pra cá. — Leda diz.

— Eu acho que eles devem ter feito algum tipo de armadilha ou para tentar atrair algum traidor. Já aconteceu isso duas vezes. A primeira ocorreu troca de tiros, eu e a Ivete saímos de lá correndo e voltamos pro loft. No outro dia tinha seguranças na nossa porta, do nosso loft, mas a gente nunca chegou a conversar com eles, afinal a gente sabia muito bem quem eles eram. Depois disso nunca mais vimos e ontem aconteceu aquilo e deve ter sido pelo mesmo motivo. — digo minha sugestão e tento pensar melhor nisso.

— Como ele estava? O Ravi, estava descontrolado? Puto? Irritado? — questiona Ivete.

— Pelo incrível que pareça ele não estava nem um pouco assim do que você disse. Ele sabe controlar suas emoções e eu acho isso foda nele. A única coisa que eu percebi foi as suas olheiras, creio eu que ele passou a noite toda acordado tentando resolver os assuntos e fazendo "a minha segurança".

— Que foda. — falaram. — E você ao menos se preocupou com a gente. — Leda levanta uma sobrancelha.

— É claro, tanto que eu perguntei a ele acho que uma ou duas vezes, não me lembro bem, e ele disse que estava tudo sob controle e que eu não deveria me preocupar. — dei de ombros, limpando minhas mãos com o guardanapo de pano.

— Ainda sim estou irritada. 

Solto uma risada anasalada. Ivete e Leda estavam em um dos quartos transando com uns carinhas que elas conheceram, porém, não chegaram no final do sexo porque foram interrompidas. Fabrício e outros seguranças tiraram elas de lá e as trouxeram pro loft da Ivete, para não estarem sozinhas eles deixaram seguranças na porta.

— Quem era aquele homem mesmo, que interrompeu o nosso cheka cheka? — Leda pergunta.

— Acho que é melhor dar um mapa para coitada. 

— Ivete, você não perde uma e aquele homem que interrompeu é o irmão do Ravi. E ele tem mais irmãos, o que eu não sabia. — explico.

— Ah, entendi. E ele é da máfia também, né? 

— Sim, e provavelmente os outros também.

— Como assim não sabia que ele tinha mais irmãos? — questionou Ivete.

— Ah eu não sei. — dei de ombros.

— Daqui a pouco posso me tornar uma líder. Até que esses assuntos são legais. — falou rindo.

— Deixa você se aprofundar mais nisso. Aí você vai ver o que é bom. — falo. — Vai querer sacar uma arma e matar todos.

— Quando eu chegar nesse nível eu te aviso. — riu. — E eles nasceram na máfia?

DESEJO ALÉM DO LIMITE ©Onde histórias criam vida. Descubra agora