CAPÍTULO 47 √

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MAY ESPOSITO

Sabe quando você pede algo a Deus ou ao Universo e entre outras coisas. Quase que implorando por algo, ter bons resultados e que faça você se sentir bem?

Então é nesse momento que eu estou agora. Já chorei de felicidade umas três vezes hoje pelo Ravi e os meninos voltarem bem, sem nenhum arranhão, isso já seria demais. Eles voltaram com o rosto inchado e doloridos pelas brigas, porém, ainda estão bem. Isso me deixou completamente feliz. Ficava com receio e medo de ouvir o som do meu celular com alguma notícia ruim chegando. 

Quando não eram os pensamentos com o Ravi, era com o meu pai e vice versa, e graças a ajuda da Leda — dizendo aquela frase —, eu pude baixar um pouco a minha guarda.

Uma semana se passou depois do acontecimento. Naquele dia todos nós dormimos juntos novamente — depois de cuidarmos dos cuidados de ambos —, pedimos uma comida e um bom vinho para tomarmos. A gente conheceu o "último" irmão do Ravi que a propósito também é engraçado. Ele viveu pegando no meu pé e me chamando de cunhadinha. Ivete me surpreendendo conversando com o Fabrício e eu com os meninos Paolo e Rocco. 

Ravi conforme conseguia conciliar o trabalho e ficar em casa, ele tem me provocado, me levado ao estopim. Me masturbava, acariciava como quem não quer nada e depois me largava. Eu tenho quase certeza de que ele ainda guarda um pequeno rancor pelo o que eu fiz com ele. Só que já se passaram tantos dias que eu já tinha esquecido. No entanto, parece que ele não. 

Vim ao meu loft trazer umas mudas de roupas da casa de Ravi, e aproveitei para dar uma pequena arrumada. As meninas logo vieram depois para se arrumarmos porque irmãos ao palácio ter uma boa noite de curtição e comemoração, isso foi o que os meninos disseram. Contudo eu já estava pronta terminando de fazer meu cabelo onde eu só ondulei um pouco ele.

— Meninas eu não sei se vou ficar até o fim. 

Viramos o rosto em direção a Leda.

— Porque? — perguntamos em uníssono.

— Lembram que eu disse que estava conhecendo um homem aí? — concordamos. — Então, ele me mandou mensagem dizendo que dariamos para sair hoje, todavia eu disse que iria sair com vocês e o mesmo falou que dava tempo, porque ele ia sair do trabalho bem tarde, então já estou logo avisando-as.

— Você pode chamar ele pra ir com você e ficar com a gente. — supus.

— Até poderia fazer isso, mas eu não quero deixar ninguém desconfortável com uma pessoa aleatória no meio de todo mundo sem contar que eu ainda prefiro conhecer um pouco mais ele. Quem sabe depois. — deu de ombros e eu ignoro um arrepio estranho na minha nuca.

— Gente vocês acham normal sentir um arrepio do nada em vocês? — comento meio estranha.

— Defina o do nada? Pode ser prazer, ansiedade, tesão e por aí vai.

— Não é esse tipo de arrepio, Ivete. 

— Então qual é? — questiona Leda.

— Um estranho, como se fosse um instinto de proteger alguém sabe?

Me olharam torto e depois negaram. 

— Qual foi eu não estou doida.

— Andou vendo filmes de terror? — levantou a sobrancelha, Ivete puxa um sorriso de lado sem mostrar os dentes.

— Eu não andei vendo filmes de terror, como se o Ravi deixasse ele quem parece ter visto um e fica me seguindo como se eu fosse um doce a ser degustado.

— Casal vinte. 

— Porque não pulam logo essa parte? Eu quero sobrinhos logo. — Diz Ivete.

— A única que tem porcentagem alta aqui é você amor.

DESEJO ALÉM DO LIMITE ©Onde histórias criam vida. Descubra agora