CAPÍTULO 53 | ÚLTIMO √

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RAVI TONELLO

Abro a porta do carro e retiro uma venda do meu bolso, esticando-a na direção dela onde a mesma recua.

- Porque está fazendo isso?

- Fiore, eu já não sou bom em fazer surpresas quer mesmo complicar minha vida? - digo paciente encarando seus olhos claros com um certo brilho.

Ultimamente ela tem tido humores diferentes me deixando louco da vida. Sem contar os seus desejos estranhos de comer coisas esquisitas nunca vista na vida. E sabe quando ela teve isso? Nesses quatros dias seguidos. Ela não podia ver nada no celular, tv ou filme em relação a comida e me pedia como se fosse um empregado ou cozinheiro. No fim eu acabava fazendo suas vontades esquisitas.

Eu reclamo mais no final, eu acabo gostando, me divertindo com o seu humor.

- Por acaso está me sequestrando? - Insinuou se esfregando em mim com um sorriso safado no rosto.

Porra de mulher gostosa.

- Está me levando a ter medidas desse ritmo. - começou a distribuí beijos lascivamente no meu maxilar descendo ao pescoço.

- Amor, deixa eu fazer o que eu quero. - falei segurando seus cabelos antes de beijar sua boca macia e aveludada.

- Hum, tudo bem. Contando que me conte todo o caminho por qual lugar estamos passando. - ergue uma sobrancelha e eu assinto sorrindo.

- Vire sua chata e me deixe fazer. Não vou contar tudo. - a contragosto, fez o que mandei e eu vendei seus olhos.

- Vai ter comida?

- Só pensa em comer. Aí, meu sapato está limpo filha da puta. - resmunguei com o pisão que ela me deu.

- Então não me irrita.

- Entra logo nessa merda. - dei um empurrão nas suas costas e ela bateu o pé no chão?

- Como se eu não vejo inteligente.

Revirei os olhos dando um tapa na sua bunda e guiando ela. Logo estávamos na estrada a caminho do lugar. Durante o trajeto eu estava com minha mão na sua coxa e dizendo por onde estávamos passando. Involuntariamente ela colocou minha mão na sua barriga e pois a sua por cima, franzi o cenho, não entendendo mais não disse aceitando apenas seu carinho.

- Chegamos. - falei estacionando o carro vendo o dia ensolarado no lugar.

- Posso tirar a venda? - pede alegre e eu rio com sua ansiedade trazendo o seu rosto para mim.

- Ainda não, eu preciso conferir algo antes.

- Vai ver se os homens estão com o dinheiro para me vender? - brincou rindo com os dentes amostra.

- Sim, e depois vou matar todos eles que tocarem em você. Mais não tire a venda.

- Entendido capo. - zombou de afastando apoiando o braço na porta do carro.

Sai do carro analisando o perímetro. Como ordenei que tivesse, está tudo em ordem. Pouco dos meus homens fazendo a ronda e logo de longo eu vi o animal com a guia segurada pelo o empregado. Tudo certo, voltei para pegar ela e trazendo-a.

DESEJO ALÉM DO LIMITE ©Onde histórias criam vida. Descubra agora