CAPÍTULO 47. PARTE || √

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MAY ESPOSITO

— Oh vadia gosta de provocar, hum. Sabe o quanto me deixou louco, hum. — bateu em meu rosto rosnando contra o meu rosto. 

Sorri mordendo a boca.

— O que mais posso fazer além de ficar à sua mercê e te provocar? — sussurro.

— Se conter e não gozar. Apenas. 

Ravi se afastou de mim me deixando só, sentindo sua falta com o seu peso. Minhas pernas tremeram ao sentir uma pressão gostosa do vibrador bem em cima do meu clitóris. Gritei por sentir tudo vibrar dentro de mim, a potência foi subindo de acordo com minha respiração. Minhas costas estavam arqueadas e eu suava freneticamente. Tudo começou a ficar quente, meu corpo sucumbia fortemente. Minhas boca só saiam palavras desconexas. É muito bom ter essa sensação nova. Bom pra caralho. Meu corpo estava frenético. 

— Rebola na minha mão. — ordena batendo na minha coxa. 

Assim eu fiz — buscando o que eu queria —, e ignorando tudo o que ele disse sobre, me segurar e não gozar, sentia todo o meu ventre se revirar a pressão era gostosa e dolorida. Ele enfiou dois dedos dentro de mim de uma vez, e segurando o vibrador também. Aperto os seus dedos cruzando minhas pernas e não querendo que ele saia.

— Isso, sua puta, aperta meus dedos como se fosse o meu pau comendo você. Sinta o prazer que só eu posso te dar e ninguém mais. Irei me garantir de que você nunca esqueça desse dia. — me xingava como bem queria e eu gostava disso. 

Minha boca estava seca assim como minha garganta. Lamúrios saia da minha boca e eu meio que escorregava no chão por estar suada. Minha lubrificação saia molhando minhas coxas, gemia como uma gata ronrorosa.

À medida que o vibrador aumentava eu delirava mais. E quando estava chegando perto de gozar ele parou, tirando os dedos e desligando o vibrador. Soltei um choramingo encostando minha bochecha suada no chão. Minha perna dava pequenos solavancos com tremidas, e minha barriga se contraia. Prendi minhas pernas tentando buscar alívio através da fricção.

— Descruze suas pernas eu ainda não quero que goze. — ordena batendo nelas com o tal do chicote.

Ponderei com um arrepio.

— Não é possível que seja tão rancoroso assim ao ponto de não me dar um orgasmo.

— Oh, fiore eu sou muito rancoroso principalmente com alguém que me provoca e acha que sai ileso. E o que você acha, é que pensa que eu esqueci, mas pelo contrário eu ainda estou sem gozar desde do dia que você me provocou, e eu sou ótimo em cobrar as pessoas principalmente em total parcelas. — difere dando ênfase no que falava, principalmente em algumas palavras, e foi então que eu percebi que estava fodida.

— Poxa Ravi, por favor me deixa ter um orgasmo agora, prometo não fazer mais isso.

— Negativo, se eu fiquei todo esse tempo sem gozar. — gritei inesperada pelo golpe que levei. — Você também pode ficar mais alguns minutos sua vadia.

A venda estava molhada com as minhas lágrimas e o suor que saia de mim. Se isso era um fetiche eu acabei de descobrir que tenho um: ser amarrada e levar golpes de chicote. Porra como é bom. Sentia meu corpo ficar mais quente com os golpes sendo lançados no meu corpo, e a sensação de queimação do chicote deixava-me excitada escorrendo pelas coxas. Tudo era muito intenso e eu desejei que nunca acabasse.

Batia nas minhas pernas, barriga, coxas, seios doloridos e na minha boceta.

— Muito intenso? — questiona curioso, com o tom carregado de tesão. 

DESEJO ALÉM DO LIMITE ©Onde histórias criam vida. Descubra agora