CAPÍTULO 31 √

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RAVI TONELLO

Pego a May no meu colo e ela deita a sua cabeça no meu ombro. Subi a escada indo direto para o meu quarto. 

— Errou de lugar. — se refere ao quarto.

— Não mesmo, agora fica quieta e aproveita que estou bonzinho demais e me deixa cuidar de você. — solto uma pequena risada. 

Ela se remexeu e soltou uns muxoxos baixos e eu comprimi uma risada, por saber que fui eu quem deixei ela assim. 

— Ok, vou deixar só porque estou cansada demais para brigar.

Entrei no banheiro e coloquei ela sentada na ilha. Tirei meu sobretudo que estava úmido de suor misturado com o meu perfume, e isso estava abafando me deixando com mais calor. Depois retirei minha blusa social que estava colada no meu torso por conta do suor. Ajudei ela a tirar sua blusa e depois a sua calcinha. 

— Vamos na ducha mesmo, se tomarmos banho na banheira é capaz de morrer afogada. — brinco.

— E eu levo você junto, amor. 

— Pode deixar. — digo, sentindo meu peito estranho pela sua última palavra.

— Eu te ajudo. — ela ia pular só que não deixei.

Peguei ela no colo novamente e fomos para o box. Me pergunto quando foi a última vez que eu fiz isso. Cuidar de uma mulher, após uma foda. No entanto, eu apenas dissipo os pensamentos. Coloquei ela no chão e liguei o chuveiro deixando a água morna cair em nossas peles quente e suadas. 

— Hum, que água gostosa. — fechou os olhos aproveitando a sensação boa.

Aproveitei para me molhar também. Peguei o sabonete líquido despejando em seus ombros. Coloquei seus cabelos molhados de lado e comecei a ensaboar ela seguindo por uma massagem. Ter uma mulher molhada com o sabão em todo o seu corpo é um autocontrole do cão. Tudo o que eu queria era pôr ela contra a parede e meter na sua boceta, mas como tivemos uma transa intensa eu prefiro deixar para outro ocasião. 

— Um beijo pelos seus pensamentos. — falo no pé do seu ouvido passando minhas mãos nos seus seios que são do tamanho médio e cabem perfeitamente na minha mão.

Uma risada anasalada surge.

— Pensando em tudo apenas. 

— Já disse para não pensar nisso. 

— Deixar acontecer naturalmente. — diz.

— Eu não quero ver você chorar. — murmuro mordendo seu ombro levemente. 

Passo meu rosto no seu ombro com a água caindo em meu rosto. E ela dá uns ofegos. 

— Deixa que o amor encontre a gente. — balança de leve os quadris em meu corpo.

— Nosso caso vai se eternizar. — falei.

— Parece uma música o que a gente acabou de falar. — riu.

— Definitivamente eu não seria um bom cantor. 

— Até que sua voz não é tão ruim assim.

— Não chega nem aos pés da sua.

— Quem dera se minha voz fosse boa.

— Posso falar uma coisa? — desço minha mão de leve entre o vale de seus seios até chegar em sua intimidade, onde ela se remexeu um pouco pelo fato de estar dolorida, massageei com cuidado e introduzi um dedo logo retirando.

Ela arfa. 

— Fale.

— Sua voz é boa, dou nota mil. Você tem uns belos gemidos. 

DESEJO ALÉM DO LIMITE ©Onde histórias criam vida. Descubra agora