RAVI TONELLO
— Cazzo, o que aconteceu? — questiono já sentindo meu sexto protetivo falar mais alto.
— Chegaram pelos fundos, souberam a quantidade exata para fazer todos os seguranças desmaiarem, o que estava mais perto da porta deveria ter visto o movimento e reagiu como isso ele acabou morrendo. Uns se infiltraram nos quartos privados, na área vip e no meio da multidão. Fiquei sabendo pelas câmeras e vim te avisar. — explica olhando pros lados.
— Ok. Mande fechar o palácio, ninguém sai e ninguém entra. Investiga todos e se for preciso os torture. Libere aqueles que são inocentes, o que você achar que são suspeitos deixa eles em um dos quartos. Avise o Filippo para te ajudar e vou pedir mais reforços. — passo o comando o que é possível neste momento.
Confesso que não foi isso que eu planejei, não quando se tem uma mulher sentada no banco sem entender nada. Não posso agir por impulso e correr o risco de algo dar errado. Não posso. O que posso fazer no momento é tirá-la daqui e a proteger com unhas e dentes.
Agarrei em seu braço e puxei ela fazendo ela descer do banco, me olhou atônita e sem entender. Sua mão por extinto ficou por cima da minha tentando tirar, o que me deixou com raiva e por aviso eu apertei mais.
— Me solta, eu não vou com você a lugar nenhum. — branda teimosa.
— Você não tem essa opção. — olho para ela severamente.
— Me solta agora, não quero transar com você e muito menos ir para lugar nenhum. — bateu o pé no chão.
Puxo seu braço e seu corpo vem para perto de mim, colidindo ao meu. Olho bem no fundo de seus olhos e sua respiração falha.
— Bom saber que você quer transar comigo. E não minta para si mesma. Porém, não vai rolar sexo entre nós porque eu tenho coisas a resolver e uma delas e te tirar dessa emboscada e proteger você. Por tanto, não me faça tomar minhas medidas drásticas. — ameaço com um sorriso.
— Por isso que eu odeio esse mundo.
— Não venha com esse discurso de novo. Em casa conversamos, agora pega suas coisas e vamos. — digo sombrio, e ela obedece, tentou retrucar mas eu não deixei.
Esticou o braço pegando a sua bolsa e se virou para mim.
— Espera… — agora sua voz sai em tom de preocupação. — Tenho que pagar…
— Por conta da casa. — o corta.
Bufou. — Não vou sem minhas meninas.
— Elas já estão em boas mãos. — virei-me e encarei o rosto de Fabrício lançando um olhar de aviso em sua direção que prontamente entendeu.
— Vou te manter informado. Fique de olho no celular. Eu protejo você.
— Eu protejo você!
— Mais alguma coisa? — inquiro impaciente.
— É…
— Ótimo. — não deixei ela dizer e sai arrastando ela para entrada principal, olhando para todos os lados caso aconteça algo.
Com rapidez e agilidade a gente já estava dentro do carro indo para o loft. Com ela resmungando ao meu lado "estão em boas mãos". Não dei ideia afinal não tinha cabeça para isso. Tudo o que eu queria era tirar ela logo dali deixando ao meu lado protegida. Quero nem pensar no que seria se eu não estivesse perto dela. Uma promessa quebrada, era pior do que levar uma facada no coração. Puta que pariu.
[...]
Adentramos no loft e inalo o cheiro agradável do lugar. Tudo limpo e organizado, apesar da Vanusa limpar o local o loft ficar com o meu cheiro impregnado no local. Tiro meu sobretudo deixando ele no cabideiro ao lado. Fico somente com o coldre com a minha arma. A primeira coisa que a May fez ao adentrar foi retirar os seus saltos e ir pra sala encantada com a vista enorme da cidade.
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DESEJO ALÉM DO LIMITE ©
Fanfic+ 18 | May Esposito é uma mulher de vinte e três anos que com muito esforço e dedicação conseguiu erguer a sua empresa de modas na Itália. Hoje ela faz muito sucesso e tem a sua vida ganha. Uma mulher com muitas ideias e enche os papéis do jeito que...