CAPÍTULO 41 √

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RAVI TONELLO

Não dá para entender uma coisa dessa. A minha vontade que eu estou agora é pegar aquela mulher pelos cabelos e dar um bom castigo na sua bunda. Parece que tem algum tipo de problema em entender os riscos que todo mundo corre. A mesma já vem de uma máfia e sabe as regalias que acontecem. Sabe o que se passa com os inimigos tentando invadir seu território, invadindo sua mansão e a porra toda. Porque ela teve que simplesmente bater a porra do pé no chão e questionar uma ordem que foi dada?

Inacreditável. 

Muitos podem ver o meu jeito de agir e dizer: Está apaixonado. A resposta é simples. Não, não estou. 

Independente da May viver aqui no loft por conta do que está acontecendo é simplesmente por apenas proteção e carinho apenas. Eu tenho uma ordem que eu sempre devo cumprir e toda vez que acontece algo desse tipo com ela, na minha mente já vem a pessoa dizendo: você tem que a proteger com sua vida, Independente dos riscos que pode ocorrer, essa é a única ordem que eu lhe dou. 

Ela é como se fosse uma roda gigante que toda vez que gira é uma palpitação diferente no peito. Mesmo estando longe ou perto eu sempre estive de olho nela. Protegendo de tudo e todos. 

Massageio minhas têmporas encarando a minha mesa cheia de papéis. 

— Ótimo, agora que a situação já foi explicada e os ânimos mais calmos, nós precisamos arquitetar um plano, não acham? — Raul comenta sorvendo a bebida, e Fabrício dá um tapa na sua nuca.

— Sabichão. 

Meu irmão revirou os olhos. 

— Na minha opinião seria melhor deixar eles chegarem mais perto e quando chegar o momento é da o bote. — Rocco comenta pela primeira vez.

— Porque isso? — meu irmão pergunta.

— Simples, eles de vez em quando ficam chegando mais perto querendo machucar um de nós, a situação quando fica assim passa a ficar mais apertada. Vendo que o chefe não está "reagindo" isso só vai dar motivo para ele mesmo querer vim. — deu o seu ponto e eu meio que aprecio.

— Por um lado eu concordo. — Fabrício concorda, acendendo um cigarro.

— Céus, não imaginava que chegaria e já teria que partir para o trabalho. — oscila o Raul encarando o seu copo. — Quando estávamos vindo eu vi a parede de uma rua pichada. — levantei meu olhar.

— E o que tinha? — pergunto.

"Nós estamos chegando, Tonellos. GM" Exatamente assim. E isso me pareceu uma richa antiga e só agora eles estão vindo cobrar algo. — deu o seu ponto de vista.

— Creio que deva ser um inimigo quando o nosso papa estava no poder. Não sabemos o que tinha feito antigamente e só agora estão vindo. — silibo encarando eles.

— Será? — Rocco diz. — Temos que tomar cuidado, não sabemos se isso é realmente verdade, pode ser uma richa antiga ou apenas uns idiotas querendo roubar o seu cargo.

— Na verdade, tenho uma suposição. Tudo o que aconteceu até agora, significa que estamos sendo vigiados. O roubo dos últimos ópios, carros rodando no loft da May, teve uma pequena invasão no galpão antes, mas eu já consegui resolver, pessoas vendendo drogas na minha área e o caos de hoje. — dei uma pausa vendo todos prestando atenção, menos Paolo que tinha um olhar perdido mais que logo se achava na conversa. — E tudo isso que foi acontecendo tinha somente adolescente no meio, ou seja, essa pessoa gosta de explorar adolescentes novos para trabalhos como esse.

— Olha dá uma pausa aí, primeiramente se você desconfia que somos nós, não tem o porque, afinal você nos conhece muito bem para fazermos o tal ato. — Paolo indaga gesticulando com as mãos. — Segundo, o que tem haver adolescente?

DESEJO ALÉM DO LIMITE ©Onde histórias criam vida. Descubra agora