CAPÍTULO 30 √

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MAY ESPOSITO

— Por um segundo tinha me esquecido que você é assim. 

Sorriu com gana. — Está toda destruída com os cabelos bagunçados e cheirando a sexo, incrível como eu consigo te deixar assim com umas simples dedada.

Me ajeito no sofá vendo a sua silhueta se levantar. Seus olhos estavam presos nos meus. Fixos, em nenhum momento ele desviava. Retirou o seu cinto dobrando no meio, dei um pulo ao sentir a ardência na minha coxa esquerda, o canalha riu como se quisesse confirmar algo. Mas, deixei para pensar sobre isso depois.

Retirou sua calça ficando apenas com sua boxer. Preta, podendo mostrar o vislumbre pênis marcado de lado chegando na sua cintura, quase. Grande o suficiente para me deixar sem ir trabalhar amanhã. Mais que caralho. Veio até a mim pegando na minha perna esquerda retirando do sofá com uma certa brusquidao. Apertei meus olhos, o encarando lascívia. Se enfia no meio de minhas pernas suas mãos sobem da minha panturrilha até minha coxa, prendendo meu short nos seus dedos e os descendo. 

Retirando a peça ele levou em seu rosto inalando sem pudor, fechou os olhos por um segundo depois abriu me olhando. Meu rosto não demonstrava medo e desespero, e sim prazer e uma reação totalmente diferente. Eu respirava pela boca já que estava na nuvem dos prazeres esquecendo do meu nariz. Quase ri.

— Seu cheiro de mulher me encanta, enfiaria o short na sua boca e impediria os seus gemidos, tampando o resto do pano com a minha mão. Mas, vou deixar para próxima. — jogou ele longe. 

— Está se revelando?! — incito mordendo minha bochecha interna.

— Não sei, o que acha?

— Que está enrolando demais. 

— Está louca para ser fodida não é? Tudo bem, vamos logo com isso. — baixou a boxer, tirando o látex do seu sobretudo.

O seu membro saltou na minha direção apontando para mim, a cabeça robusta brilhava do seu pré gozo escorrendo em um filete pingando na minha perna. Cazzo, era para cair na minha boca. Meus olhos se perdem no seu comprimento, veias saltadas e imaginei minha língua subindo e descendo em alto relevo pela sua extensão. Sentir seu gosto e me inebriar em seu cheiro, me engasgar no seu pau. Puta que pariu. Subi meu olhar mordendo os lábios, e vejo seus olhos dilatados com um sorriso em escárnio no rosto. 

Uma coisa que também notei era que seu pau… parece que cresceu mais ou deve só impressão.

— Deseja ele? — desenrola o látex no seu comprimento.

— O que? 

— Deseja se engasgar no meu pau, sentir ele batendo na sua garganta e depois engolir minha porra.

Santa Madre. Eu estou com o Satã e eu não sei.

— Si, mas vou deixar para depois. Me come logo. — peço manhosa.

— Calma fiore. — riu do meu desespero.

Os apelidos eram um equilíbrio.

Reviro os olhos. E ele bate na minha coxa.

— Não revire os olhos para mim. 

— Se não o que? — o desafio e eu me arrependi.

— Se não ficará sem ir trabalhar amanhã, já pensou na desculpa que teria que ser para os seus servos? Desculpem, eu não vim porque eu fiquei de cadeiras de rodas.

Meu semblante fica sério, muitas palavras para eu raciocinar em uma única frase. Servos? 

Colocou minha perna em cima da sua coxa. Se ajeitou no meio das minhas pernas ficando bem perto de mim. 

DESEJO ALÉM DO LIMITE ©Onde histórias criam vida. Descubra agora