Capítulo 40: Docemente apaixonados.

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—Bem vinda ao seu futuro aparamento. —Pietro murmurou, deixando um beijo na minha bochecha quando entrei primeiro no seu apartamento. Soltei uma risada, olhando ao redor como se aquele lugar fosse realmente minha casa. Acho que de fato era, porque era onde Pietro estava.

—Você vai ficar falando essas coisas até eu me mudar pra cá, não é? —Comentei, soltando minha bolsa sobre o sofá, antes de me virar pra ele.

—Uma hora você vai acabar cedendo. —Ele me abraçou pela cintura, deixando um selinho nos meus lábios. —E aí eu vou ser o homem mais feliz do mundo.

—Hmmm. —Murmurei, sentindo ele encher meu rosto de beijos. —Você vai ser o homem mais feliz do mundo se eu vier morar com você?

—Sim. —Ele me encarou, com as sobrancelhas erguidas. —Não vou contar o restante dos meus planos, porque você ficaria assustada. Mas envolvem você sendo a mãe dos meus filhos.

—Pietro! —Soltei o ar com força, com minhas bochechas esquentando. —Você é maluco, sabia?

—E você é uma fofa. —Ele esmagou minhas bochechas, me dando um beijo demorado. —Agora vem, temos um jantar especial pra fazer.

Quando vi já estava na cozinha de Pietro, com um avental ao redor da cintura o ajudando a preparar o jantar. Isso me lembrava das nossa primeira semana, quando jantávamos juntos todos os dias, conversando sobre coisas aleatórias que automaticamente nos aproximaram.

Parecia que fazia meses, mas foi um tempo tão curto que tudo aconteceu. As vezes ainda me lembro da noite em que Pietro ouviu a minha ligação com minha mãe, quando o dispensei de forma rude. Tudo começou ali e depois com aquele cacto que enviei como um pedido de desculpas. Acho que todas as vezes que olhar pra eles agora, verei com outro significado.

Pietro parou atrás de mim, com os braços ao redor da minha cintura, me deixando presa contra o balcão. Abri um sorriso quando ele segurou minhas mãos sujas com a massa que eu estava tentando fazer, entrelaçando nossos dedos ao mesmo tempo que tentava mexer na mesma.

—Vai me deixar saber o que está inventando? —Indaguei, soltando uma respiração pesada quando ele beijou a curva do meu pescoço.

—Vou. Acho que já deixei minha namorada ansiosa demais. —Comentou, me fazendo rir. Eu estava muito mais do que só ansiosa. —Se você aprovar, vai poder escolher o nome também.

—O nome? —Olhei pra ele por cima do ombro, sendo surpreendida por um selinho.

—Todo doce precisa de um nome, certo? —Ele sorriu, me abraçando pela cintura. —Você foi a minha inspiração, nada mais justo do que escolher o nome.

Olhei pra ele com o coração acelerado dentro do peito, percebendo que não queria sair do lado dele, não queria parar de sentir aquilo. Da primeira vez, eu me senti uma flor murchando a cada post-it que aparecia no meu armário do colégio. Mas nada naquela época é igual a hoje. Pietro gosta de mim como eu realmente sou. Não me cobra absolutamente nada e sempre tenta me deixar feliz.

—Você está me olhando com uma carinha fofa. —Ele beijou a ponta do meu nariz, se afastando para lavar as mãos quando seu celular começou a tocar em algum lugar na sala. Observei ele se afastar e ir até o sofá, olhando a tela do celular, antes de recusar a ligação e voltar pra cozinha.

—Não vai atender? —Ele negou com a cabeça, puxando a travessa que estava na minha frente, com a massa. —Quem era?

—Minha mãe. Mas ela pode esperar. —Ele me deu um selinho e se afastou, voltando a atenção pra comida, com os ombros um pouco tensos dessa vez.

[...]

Me sentei no sofá, deixando a taça de vinho na mesinha de centro. Mesmo não querendo ficar me sentindo estranha amanhã cedo, achei que era justo beber um pouco, porque já tinha percebido desde o primeiro jantar que Pietro gostava bastante de vinho, mesmo evitando beber quando está comigo.

Docemente Apaixonados / Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora