Corrida Ilegal

Capítulo 25

Damon Russell

É simplesmente irritante lembrar da existência do Taylor e se torna ainda mais irritante a existência dele quando ele está na minha cabeça, no meu quarto, com a Ryder. Não me importo com o que eles conversaram, só de saber que o Taylor esteve lá, me deixa realmente irritado. Além de saber que ele provavelmente falou alguma merda para entrar na cabeça do Ryder, pelo que conheço ela, ela não caiu no papo furado dele, mas ele não vai desistir até ser "próximo" dela. Eu tinha esquecido da existência dele. Ele estava num canto e eu estava noutro, mas é óbvio que ele tinha que aparecer pra estragar tudo. Entro no quarto onde o Dylan vai se hospedar. Ele entra atrás de mim.

A Ryder está parecendo um monte de carne que atrai cães famintos. Começando pelos meus irmãos. Eles com certeza, são fascinados por ela. Como? Nem eu sei. O Dickson é tão obcecado por ela quanto era obcecado com os filmes de Harry Potter. Ela desperta um lado do Eduardw que eu nunca tinha visto na minha vida, e eu sinceramente acho que ele gosta disso. O Nick é o Nick. Ela é bonita então para ele está tudo bem. E o Crist..., na real, eu acho que ele tem medo dela. Enfim, agora tem o Taylor, que decidiu, por algum motivo aleatório se aproximar da Ryder. Isso é lindo. Maravilhoso. O que me falta é o Dylan ficar obcecado por ela. A diferença entre os meus irmãos e o Dylan, é que com o Dylan, eu posso simplesmente socar a cara dele quando eu quiser.

Suspiro e inspiro. A Ryder é uma garota forte e todos da liga sabem disso, principalmente o Nico. Quem perde um olho, nunca esquece. Além disso, ela é minha co-piloto e ninguém é maluco de encostar um dedo na minha co-piloto. Na co-piloto de um Russell.

— Você é bem mais rico do que eu pensei — diz o Dylan se deitando na cama.

— Pense como quiser — digo — Quem é que estava a atrás de mim?

— Eu não sei. Era um homem de cabelos loiros, era alto e tinha uma tatuagem de um escorpião no pescoço. Primeiro, pensei que ele poderia ser da gangue dos Escorpiões, mas... você matou todos eles. Não sobrou nenhum, sobrou?

— Não — digo com certeza. Os Escorpiões eram o pior pesadelo no reformatório. Eles entravam quando queriam, pegavam o queriam, matavam quem queriam. Era irritante. Bastante irritante. Eles faziam tudo o que queriam, até a polícia tinha medo deles, sem contar, que alguns desses policiais faziam parte deles. Por alguns anos, eles sumiram e foi quando a nossa gangue começou a crescer. De repente, vinte dos meus homens morreram assassinados na lavanderia, queimados, e cravado em suas peles tinha um escorpião. Era um aviso. Uma ameaça, mas ninguém me ameaça. Então, matei todos eles. Um por um. Consegui o nome de todos da gangue. E cada um foi morrendo. Cada um com uma morte diferente.

— Então quem poderia ser?

— Alguém com sede de vingança.

— Então temos uma lista enorme de pessoas que querem te matar para se vingar, mano. Não vamos conseguir achar.

— Quem estava com ele?

— Uma mulher ruiva, não tinha tatuagens aparentes, tinha o rosto bem angelical, mas tinha uma queimadura na parte inteira da coxa. Acho que ela já foi para a cadeia.

— Nomes falsos?

— Completamente falsos. — afirma — Marcus Artilhada e Samantha Viera.

— Beleza. Obrigada.

— Agora podemos passar pra a assuntos mais pessoais? — pergunta sorrindo. Sento-me na cadeira pronto para ouvi-lo — E a garota super gata que está no seu quarto?