Damon Russell
Acordo com a luz do sol no meu rosto. Pisco várias vezes para me adaptar com a luz. Esticou-me na cama e reparo que a Ryder não está na cama. Abro o olhos e procuro-a pelo quarto. Nada de Ryder. Uma preocupação nasce no meu peito. A última coisa que eu lembro é dela indo beber água. O Bradd não pode ter aparecido nesse meio tempo, né? Levanto-me rapidamente e saio de quarto mais rápido ainda. Procuro a Ryder por todos os cantos da casa e nada dela. Puta que pariu. Porra. Entro na sala do meu pai e vejo uma cabeça numa das poltronas. Me aproximo e então vejo a Ryder dormindo na poltrona. O que ela está fazendo aqui? O que ela está fazendo a essa hora? Me aproximo dela e a ouço resmungar algumas coisa. Ela tem essa incrível mania de falar enquanto dorme. Às vezes fico assustado, outras vezes, só me divirto.
Reparo que a lenha foi usada e tem um copo de whiskey na mesinha. A Ryder não está perto do copo e nem cheira a bebida, ou seja, alguém estava aqui com ela. Considerando que nenhum dos meus irmãos é autorizado a entrar nessa sala e que ninguém é maluco de beber o whiskey do meu pai. Quem esteve aqui com ela, foi o meu pai. Como os dois se encontram? Isso eu não faço ideia. Me aproximo da Ryder e começo a distribuir beijos pelo seu pescoço. Ela reclama, mas enrola os seus braços ao redor do meu pescoço. Continuo beijando o seu pescoço então ela finalmente abre os olhos.
— Para, Damon — resmunga
— Porque saiu da cama para vir aqui?
— Eu vim beber água e encontrei seu pai.
— Deus me livre — digo. — Aí Meu Deus! Hoje é o aniversário da Emory!
— Hoje é o aniversário dela?
— Você esqueceu?
— Você nem me falou! — exclama batendo no meu ombro — Não comprei nada para ela!
— Nem eu comprei. Você até tem desculpa.
— Por Deus! Que tipo de amigo você é? — puxo-a para se levantar. Me sento na poltrona e a Ryder senta-se no meu colo. Ela deita a cabeça o meu ombro e coloca as pernas em cima os braços da poltrona. — Estou tão cansada.
— Acho melhor você ir tomar o café da manhã porque hoje vamos treinar o dia inteiro.
— Aaah qual é? Você não pode me deixar dormir?
— Não. Temos o dia agitado. A Emmy deve fazer uma festa e ela provavelmente vai nos convidar então, acho melhor você levantar. — a Ryder começa a fazer carinho na minha nuca e ela deposita beijos no meu pescoço — Nós podíamos ficar em casa, sem fazer nada e aproveitar um pouco.
— Não. Temos muita coisa para fazer, Ryder — deposito um beijo na topo da sua cabeça — Mas podemos aproveitar quando chegarmos da festa
— Você é um completo chato.
— Vamos, levanta — digo — Temos que treinar.
— Chatoooo.
******
O treino foi tranquilo até. A Ryder ficou bem mais tranquila e menos preguiçosa com o treino, na verdade, ela voltou a ser a Ryder. Gritou comigo. Ficou fazendo apontamentos e ficou me criticando. Como eu disse, a Emmy vai fazer uma festa de aniversário hoje. A Ryder está no banho e o Dylan está no meu quarto, esperando a Ryder acabar de se arrumar para irmos na festa. Estou seriamente pensando em deixar as Ryder longe da bebida. Quando está bêbada, ela quer beijar tudo mundo e isso está obviamente fora de questão. Podemos não ter algo certo, mas ela é minha. Somente minha. Eu vou ter que controlar ou colar o meu cu na cadeira para não espancar quem der ideia na Ryder. Inspiro fundo. O Dylan se deita na cama impaciente. Estávamos esperando a Ryder à uma hora. Deu tempo de me vestir, do Dylan se vestir e de pegarmos o presente que a Ryder encomendou para a Emmy. Então, ela está ali à muito tempo! Muito tempo mesmo! Suspiro impaciente.
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Corrida Ilegal
RomansaUm corredor ilegal que acabou de sair de um reformatório e está de volta às pistas. Damon Russel, um homem conhecido pelo seu sangue frio e inclusivamente por sua família, que domina as rachas do Texas. Uma garota, Ryder Jenkins, filha de um...