Capítulo 43

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Ryder Jenkins

Acordei no colchão mais confortável de toda a minha vida. O Colchão do Damon. Estava tão cansada que quando me deitei no carro do Damon dormi tão bem que coloquei todas as noites perdidas em dia. Estico-me e rolo na cama para achar o Damon, mas ele não está aqui. Levanto-me e passo o olhar por todo o quarto — que por sinal, está uma bagunça —, ele não está aqui. Os meus ouvidos ouvem o barulho do chuveiro parar de jogar água e sinto uma alívio no peito. Olho para a janela e percebo que anoiteceu. Meu Deus, eu dormi o dia inteiro. Jesus... eu estava tão cansada assim. Olho para a bancada e percebo que o meu telefone está carregando. Aí, eu amo o meu namorado. Estico-me para pegar o mesmo e vejo mais de mil mensagens da minha avó. Misericórdia. Ao invés de ler as mensagens decido ligar para ela, mas a mesma não me atende. Vejo mais algumas mensagens do Sanchez, da Emmy, da Layla e de outras pessoas. Nunca pensei que receberia tantas mensagens assim.

Para melhorar a situação. Recebo apenas uma mensagem da minha avó dizendo: "Te quero na missa, agora". Me deito na cama frustrada, não acredito que acabei de chegar de um reformatório e tenho que ir logo para a igreja. Deixo o telefone e me levanto da cama. Não sou doida de desobedecer a minha avó. Aposto que ela surtou quando chegou de viagem e viu que fui presa. Ela deve estar uma fera comigo, nem sei como eu vou explicar a ela como tudo aconteceu. Vou até o armário e vasculho uma roupa boa para ir para igreja. Nesse meio tempo, o Damon sai do banheiro apenas com uma toalha na cintura, seus cabelos pretos molhados caindo na testa e seu abdómen com cutículas de água. O meu olhar se prende na perfeição dele. Sinto um choque que percorre as minhas costas e vai direito para a minha intimidade.

O Damon olha percebe o meu olhar e abre um sorriso convencido. Ele caminha até mim e me puxa pela cintura colando os nossos corpos. Coloco os meus braços sobre os seus ombros e tento aproximar o seu rosto do meu para puder beija-lo, mas o Damon não deixa, pelo contrário afasta o seu rosto e me olha com um olhar divertido.

— Está assim tão desesperada, Lilith? — pergunta. Ele não usa o mesmo tom de voz de respeito como o Liam ou o Thiago. Na verdade, seu tom é provocativo, quase como se ele estivesse zombando de mim.

— Você não está, pequeno Damon? — provoco. Seu sorriso desaparece e o Damon me joga na cama com a cara fechada. Ele se aproxima da cama, pega na minha canela e me puxa para si com força fazendo com que eu finalmente pudesse sentir algo em contacto com a minha buceta.

— Não ouse me provocar, Ryder — diz se deitando por cima de mim — Estou esfomeado. Quero comer cada pedaço seu.

Não respondo, apenas levanto a cabeça e chupo o seu pescoço. Ouço o grunhido do Damon, ele pega nas minhas mãos e coloca-as em cima da minha cabeça prendendo-as. Assim que ele se aproxima da minha boca, ouço meu telefone tocar e me lembro que tenho que ir para a igreja, caso contrário, terei uma avó muito muito muito irritada.

— Damon. Eu preciso ir para a missa — digo cortando com o clima.

— Missa? Agora? — pergunta

— Aham.

— Você só pode estar de sacanagem?

— Não. Vovó mandou.

— Caralho. Eu tenho que ir? — pergunta saindo de cima de mim.

— Não. Provavelmente a minha avó vai gritar comigo, depois ficar extremamente preocupada e aí sim vamos falar sobre a viagem dela e coisas desse tipo. Talvez eu tenha que ir morar com a minha avó de novo.

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