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Mariana

Observei a conversar da Pamella e da Any com os meninos na mesa, mas voltei a minha atenção para a tela do meu celular.

As duas me arrastaram para um pagode e nós nos sentamos junto do 2N e mais alguns meninos que tinham a companhia de algumas mulheres. A mesa estava cheia.

Ao meu lado estava o Vilão. E é até engraçado. Por que o único lugar vago tinha que ser justo ao lado dele?

Me ajeitei na cadeira olhando rápido para ele, que mesmo com um boné branco que escondia uma parte do seu rosto, deu para perceber perfeitamente a olhada que ele me deu de volta, o que me fez desviar o meu rosto.

Rodei meu olhar olhando todas as pessoas que estavam na mesa, fugindo do olhar dele e acabou que eu me envolvi em um assunto que o 2N me colocou.

Estava tranquila ali até sentir uma mão deslizar e logo em seguida parar na minha coxa.

Encarei o Vilão que continuou conversando normalmente como se nada estivesse acontecendo e buguei por míseros segundos, mas voltei ao meu normal e retirei a mão dele dali.

E quando eu achei que ele não ia mais fazer isso ele voltou com a mão e dessa vez deu uma apertadinha de leve o que fez com que eu me arrepiasse.

Vilão deu um sorrisinho vagabundo percebendo isso.

Um lado meu queria surtar e xingar ele por estar colocar a mão em mim sem eu deixar, mas também tinha um lado que implorava mentalmente para ele não parar com o toque. E foi esse lado que eu escutei.

Me joguei para trás na cadeira e a mão dele deslizou devagar na minha perna.

Abaixei o meu olhar encarando a mão grande dele. E até a mão do homem é bonita, cheia de veias que subiam até os braços, algumas tatuagens pequenas nos dedos, as unhas feitinhas...

Levei a minha mão até a dele e ela parecia até a mão de uma criança, de tão pequena que ficou ao lado da sua.

Subi a mão dele mais pra cima e a deixei quase próxima do meio das minhas pernas. O arrepiou foi involuntário quando ele apertou e em seguida fez um carinho ali, me fazendo imaginar bem mais que apenas isso.

Pamella: Tá prestando atenção no que eu tô te falando, Mariana?

Eu saí do meu transe quando ela estalou os dedos na minha frente.

Percebi que a maioria das pessoas ali na mesa me olhavam, inclusive o Vilão, com maior cara de sonso.

Mariana: Não, o que você falou? - ri.

2N: Caralho filha tu tava em outro mundo, né? Tava pensando em quê?

Olhei rápido para o meu lado direito, encarei o motivo dos meus pensamentos impuros e sorri fraco.

Mariana: Nada demais... - minha voz saiu baixa.

Pamella: Hm. - murmurou - Estávamos combinando aqui de descer pra Angra. Bora?

Mariana: Vamos, é só me falar o dia que eu vou. - concordei - Vou só no banheiro rapidinho, já volto.

Passei a mão no meu celular e me levantei.

Eu ia no banheiro? Óbvio que não!

Fiz isso só pro Vilão vir atrás de mim, e se ele for inteligente vai entender e vir aqui.

Caminhei entre as pessoas ali e me encostei na grade onde não tinha muita movimentação, observei as pessoas na parte do primeiro andar e me distraí um pouco até sentir uma mão apertar firme a minha cintura.

Já sabia quem era então só deixei ele me guiar.

Vilão segurou e apertou firme a minha cintura enquanto a outra mão dele foi parar no meio dos meus cabelos.

Ele me beijou com calma e o beijo foi ficando intenso cada vez mais. Passei minhas unhas na nuca dele e senti ele se arrepiar, o que me fez sorrir em meio ao beijo.

Coloquei uma das minhas mãos dentro da camisa dele e passei minhas unhas devagar nas costas dele.

Vilão foi descendo as mãos que estavam na minha cintura até chegar no cumprimento da minha saia. Senti a mesma levantar um pouco e em segundos senti a mão dele apertar a minha bunda.

Arfei contra a boca dele e quando ele pressionou meu corpo contra o dele e eu pude sentir que ele estava duro senti uma sensação gostosinha de frio na barriga.

Ele desceu os beijos para o meu pescoço e eu me encolhi, me arrepiando.

Vilão: Tu vai embora comigo hoje! - falou no meu ouvido e eu fechei os olhos sorrindo.

Mariana: Talvez, quem sabe... - encarei ele.

Vilão segurou meu rosto e olhou nos meus olhos.

Vilão: Você quer, eu também quero pra caralho. Eu sei que você vai.

Revirei os olhos vendo o quão convencido ele é e ele deu um meio sorrisinho.

Vilão: Vou te esperar, pô, na rua de trás, tô em uma Evoque branca. - respondeu convicto.

Ia responder ele mas o mesmo segurou meu rosto e me deu um selinho, que em questão de segundos virou um outro beijo

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