Vilão
Pamella: Papo de vocês tá ótimo, mas já passou da hora de fechar, amigos. Bora, procurando o caminho da rua, vocês.
Kl: Que isso fia? Tá expulsando os clientes, é? — ela riu.
Pamella: Vocês não são mais clientes, vocês já viraram a decoração por aqui. É o dia todo fazendo mais plantão aqui do que na boca.
2N: Qual foi, tu sabe que eu venho aqui só pra te ver né?
Vilão: Caralho 2N, supera, supera! Vai viver… — os moleque da mesa riu.
2N: O dia que você se apaixonar por alguém e essa pessoa te fizer sofrer a gente conversar, pô.
Pamella: Eu te fiz sofrer? — perguntou incrédula e o Diego concordou rindo.
2N: Olha tu fazendo isso agora… tu tá me pisando pra caralho porra.
Vilão: Tá bom de entrar um dentro do cu do outro e ir pra puta que pariu vocês dois — me levantei e eles riram.
Os moleque foram saindo e a Pamella no meio deles falando com o 2N, vi a Mariana entrar pra área onde só os funcionários entram e aproveitei que a Any tava focada no celular pra ir lá nela.
Segurei firme na cintura dela e puxei seu corpo pra trás, fazendo ela se encostar em mim, mina toda cheirosa como sempre.
Ela se virou de frente pra mim e eu só apertei mais ainda a cintura vendo ela segurar meu braço devagar.
Mariana: Caralho, tá querendo me matar do coração, né possível.
Neguei com a cabeça e ela riu.
Mariana: Eu realmente estava querendo te ver... eu perdi o meu colar desde aquele dia em que a gente ficou. Já procurei em todos os cantos só faltava perguntar você.
Vilão: Ficou no meu carro. Guardei pra tu pô, já sabia que era teu, tá na minha casa — meti o caô serinho.
Mariana: Se você puder me entregar depois, ele era da minha mãe, tem um significado importante pra mim.
Vilão: Não — neguei e ela riu — melhor forma é você ir lá agora, pessoalmente buscar ele, pô.
Mariana: Não seria uma ideia ruim não, sabia? — sorriu — mas nem rola, pelo menos não hoje. Eu tenho muito serviço depois daqui.
Vilão: Papo reto? — ela balançou a cabeça em afirmação e eu viajei nos olhos dela.
Puxei ela pelo pescoço e a safada abriu maior sorriso.
Beijei ela na maior calma, segurei o cabelo dela puxando devagar e sentindo ela me arranhando por baixo da minha camisa.
Desci a mão e apertei firme a cintura dela, pressionei o corpo dela contra o meu pau e a Mariana correspondeu se encostando mais ainda e fazendo um movimento de vai e vem devagar com a cintura.
Toma no cu, papo reto, essa menina me deixa durão sem nem fazer nada demais.
E por mim nós dois se embolava aqui mermo, sem nem ligar pra porra nenhuma lá fora. Mas a Any entrou na área chamando a nossa atenção e fazendo a Mariana se afastar de mim.
Any: Não queria atrapalhar vocês dois.. — riu sem graça — mas a Milena tá aí, ela tá te chamando.
Mariana concordou. Olhei pra ela sem entender e pensando se era a mesma Milena que eu conheço e ouvi ela me chamar para sair dali.
Milena: Oi, Mari — sorriu — eu tava subindo pra tua casa, vi que aqui ainda estava aberto, vim te esperar pra gente subir juntas. — meteu essa assim que a gente saiu.
Milena me persegue até sem querer, puta que pariu.
Eu tava dando graças a Deus que ela nem me viu ainda. Peguei ela umas três vezes, mas ela é muita chatinha, melosa demais, veio com papo de eu assumir ela e eu já pulei fora logo.
O que ela tem de bonitinha tem de chata. Dá não pô.
Mariana: Vamos subir sim, tava só arrumando minhas coisas lá dentro. Mas vamos, só espera uns minutos aí que a gente vai.
Encarei ela que prendia o cabelo num nó todo pro alto e a cara dela tava toda vermelha, sei lá se era de vergonha ou o quê que ela tava arrumando da vida dela.
Milena: Tá fazendo o que aqui Vilão? — falou assim que bateu os olhos em mim. — Valeu aí — olhei pra Mariana e fui me saindo.

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Mente de Vilão
Romance157 bolado, era o terror das favelas mas tive sorte no amor, achei minha cinderela. Eu só andava de peça e de carrão importado mas quando me apaixonei eu vi que tinha mudado....